O grupo Air France-KLM está mesmo disposto a encurtar distâncias para entrar no setor de custo baixo e acelerar o projeto Boost – anunciado há dois meses – para ter uma companhia low cost que chegaria a dez aeronaves em sua frota até 2020.
Há uma clara aposta dos dirigentes do grupo para ter a América Latina como prioridade no serviço de longa distância, o que abriria diretamente uma competição com o grupo IAG (British e Iberia) que começa a operar em junho com a Level.
Sem deixar de anotar Buenos Aires, a futura companhia da Air Frane-KLM pensa em um roteiro triangular na Colombia, com Bogotá, Cartagena e Cali, além de também observar Santiago do Chile.
Piers Elbers, CEO da KLM, assinala que ‘nossa ambição é ir além, queremos uma parte deste bolo’. Confirma que há uma projeção para os voos de longa distancia que funcionem como alimentadores das conexões transoceânicas. ‘Não queremos repetir os erros de 20 anos atrás quando vimos nascer o custo baixo na Europa e ignoramos a tendencia’.
Revelou também que a KLM está realiando testes com a subsidiáriaTransavia em 20 destinos para operações europeias sustentáveis, com rotas complementares. 'Este já é um passo inicial do segmento low cost onde pretendemos trazer inovações' , informou.
Na atual temporada que será concluída em 28 de outubro, o grupo franco-holandes tem a estréia de cinco novas rotas pela Europa. Nas operações conjuntas com Delta e Air Europa, ampliou mais 68 voos em 18 aeroportos com mais de 1.300 voos semanais.