Michel Temer recebe notificação do primeiro-secretário do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO); na foto, com Eliseu Padilha e Beto Mansur (Foto: Marcos Corrêa/ VPR)
BRASILIA – Não há mágica, o país não vai mudar da noite para o dia, e reverter a crise em confiança é um dos principais complicadores para o governo instalado nesta quinta-feira. Os dados negativos acumulados no primeiro trimestre receberam mais um aumento quando foi registrado o pior índice no setor de serviços desde 2012, chegando a 15%, implicando em transportes e outros indicativos que também afetam o turismo.
A indústria turística, porém, meio acostumada às desavenças dos últimos tempos quando pouco recebeu de positivo do governo federal – em tratamento e reconhecimento – tem indícios encaminhados para um diálogo mais aberto e efetivo com o novo presidente do Brasil e mais diretamente com o Ministério do Turismo.
Com Temer o que se espera é um entendimento mais fácil. As lideranças já tiveram um contato mais aberto desde o ano passado, ainda nas tratativas sobre a questão das tarifas.
Na ocasião, embora não fosse preciso no acerto que acabou sendo alcançado, Temer esteve aberto a contatos e apoio com dirigentes como Magda Nassar, Edmar Bull, Marco Ferraz, e empresários do setor. O então, vice, assegurou na época que, se viesse a ocupar a presidência (já começavam encaminhamentos para o processo), procuraria dar maior importância ao turismo.
Uma das indicações – mantidas em sigilo necessário – é o da provável presença do presidente na feira da Abav, a Expo, que acontecerá em São Paulo no mês de setembro. Será o retorno da marca presidencial no principal e mais tradicional evento do turismo brasileiro.