Comissão de orçamento (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
A força parlamentar de governo, que o anterior não tinha, foi bem definida em prol do presidente em exercício Michel Temer, com a aprovação do projeto de alteração da meta fiscal. Em prolongada sessão conjunta de 16 horas no Congresso e que avançou pela madrugada, por votação unânime, a proposta foi aceita.
Este é o primeiro passo para que as ações propostas pelo novo governo – especialmente no setor econômico – possam começar a sair do papel, também com maior confiança do mercado financeiro que reagiu positivamente às medidas anunciadas ontem pelo presidente em exercício e o ministro da Fazenda, diante de líderes dos partidos.
Nos corredores do Planalto o que ainda se percebe de modo meio indigesto é a questão decorrente da saída de Romero Jucá da pasta do Planejamento, fato que poderá trazer respingos para outros ministros indicados mas que também estão inclusos nas questões de delação, acusações e Lava-Jato.
O nome mais ventilado é o de Henrique Alves, que ao retornar ao comando do ministério do Turismo trouxe a bordo dois pedidos de inquéritos nos quais está citado. Segundo fontes palacianas, ele já foi instado a esclarecimentos de sua situação em reunião com Michel Temer.
Henrique Eduardo Alves (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
Indiferente a possiveis questionamentos, o ministro segue pautando sua agenda com uma série de indicações relacionadas com os preparativos do MTur para os Jogos Olimpicos do Rio, pauta prioritária das atividades nestes dois próximos meses.