Entendendo que existe espaço para tal modelo de crescimento e já buscando investimentos no campo externo, o possível governo do próximo presidente pretende investir em um dos terrenos mais protegidos do cenário econômico nacional – a participação de empresas aéreas do exterior, seja aumentando presença no capital ou incentivando novas companhias.
Hoje não existe, efetivamente, uma só empresa de capital totalmente nacional, mas é evidente que a limitação por lei impede uma presença mais efetiva. Grandes grupos internacionais – como a British Airways, do IAG – tem interesse aberto em ingresso no mercado brasileiro. Também existe um grupo chinês interessadissimo.
O atual governo encaminhou proposta para o Congresso alterando de 20% para 49% a participação de companhias estrangeiras nas empresas nacionais – caso da Delta na GOL, a seguir o exemplo que está ocorrendo no México quando falta muito pouco para a gigante norteamericana alcançar 49% da Aeroméxico.
O possível governo Temer quer mais: uma liberação que possa alcançar 100% sem que exista obrigatoriedade de contra-partida. Ou o estabelecimento de companhias estrangeiras no mercado do Brasil, abrindo campo de novos investimentos no setor aéreo