A preferência pelas viagens de cruzeiros marítimos é algo que está tendo algumas mudanças positivas de acordo com o mais recente estudo da CLIA Brasil em parceria com a FGV – Fundação Getulio Vargas. Quem viaja quer bis. Uma avaliação que alcança quase 90% dos passageiros.
Isto foi o que aconteceu com 88,8% das pessoas que viajaram de navio na temporada 2016, cruzeiristas que confirmaram sua pretensão em fazer outra viagem em alto mar.
“A característica em oferecer uma viagem completa, livre de preocupações está entusiasmando principalmente este público que realiza uma viagem pelo mar em sua primeira aventura neste segmento”, considera Marco Ferraz, CEO da associação. “Quem compra um cruzeiro leva, automaticamente, transporte, hospedagem, alimentação com quase tudo incluído e entretenimento a bordo.
Está comprovado também que os mini-cruzeiros, modalidade que está em grande destaque nesta temporada, ganhou lugar entre os cruzeiristas deste ano.
Graças a sua ótima relação entre custo e benefício e às várias categorias oferecidas pelas armadoras, os navios contaram com 33,1% de pessoas com renda média entre R$ 2.501 e R$ 5 mil, de 17,4% no percentual com renda abaixo de R$ 2.500 e 17,6% acima de R$ 10 mil.
No ranking de estados de origem dos turistas, os cinco principais são respectivamente São Paulo, capital e interior, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A mesma pesquisa mostra que as mulheres são maioria nas viagens de navio no Brasil. Em 2016, a presença feminina representou 56,5% dos viajantes. Outro dado significativo é que 64,9% dos passageiros são casados, enquanto 24,7% são solteiros e 10,4% divorciados ou viúvos. O estudo ainda destaca que 32% dos turistas viajaram em família e quase 31% em grupos de amigos.
As faixas etárias são bem variadas, já que as companhias costumam oferecer viagens para todos os tipos de público e tem apostado cada vez mais em viagens segmentadas, desde navios com shows de artistas famosos até cruzeiros fitness ou com tratamentos de saude. O estudo mostra que 23,2% dos passageiros da última temporada tinham entre 25 e 34 anos, enquanto 20% tinham de 55 a 64 anos e 8,7%, mais de 65 anos.
O Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, possibilita interessantes informes relacionados ao setor. No litoral brasileiro a temporada prossegue com boas perspectivas de ter neste ano um numero que permita avanços por parte das operadoras para a próxima temporada.