O Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
BRASILIA – Mais um ministro do governo Temer está na onda da Lava Jato. A abertura da semana está com o Turismo, onde Henrique Alves reassumiu o posto depois de ter se desligado do governo anterior.
O Procurador Geral da Republica, Rodrigo Janot oficiou ao Superior Tribunal Federal que Henrique Eduardo Alves atuou na obtenção de recursos desviados da Petrobrás para a operadora OAS e utilizados na campanha do politico para as eleições do governo estadual do Rio Grande do Norte, em 2014. Alves foi derrotado.
Indicação pessoal do presidente em exercicio Michel Temer, Henrique Alves – que não tem mandato e se sair vai perder o foro privilegiado – reafirmou que todas as doações para a sua campanha foram aporovadas e registradas pela Justiça Eleitoral.
O ambiente nesta segunda feira na escala presidencial é considerado 'constrangedor'. Agora à tarde o problema de Henrique Alves volta a ficar na mesa de Temer, ao lado de outros nomes da cúpula do PMDB. Pode ser que a suspeita formalizada leve a uma decisão podendo ser mais uma mudança no primeiro escalão do governo.
Segundo a denuncia da PGR, Alves teria recebido R$ 600 milhões da OAS e outros R$ 4 milhões por parte da Odebrecht.
Henrique Alves, quando foi novamente designado Ministro do Turismo defendeu a legitimidade de sua posição, assegurando ao presidente interino que não estaria na relação dos possiveis nomes a serem alcançados pela Operação Lava Jato.