Em série de vídeos, companhia apresenta alguns de seus melhores rótulos
Em meio à pandemia de Covid-19 e às restrições de viagens, as companhias aéreas sofrem com o menor número de voos. Nesse contexto, a Emirates, no Emirates Wine Channel, mantém os clientes por perto, com uma série de vídeos e tutoriais sobre degustação de vinhos.
As aulas são apresentadas por Oliver Dixon, especialista de vinhos da companhia, que ensina a distinguir sabores e conta um pouco da história de cada rótulo. No canal, são degustadas algumas das 7,4 milhões de garrafas de vinho tinto da adega da Emirates, na França.
Conheça alguns dos rótulos apresentados pela Emirates
Château Montrose 2005 – Saint-Estèphe, França
O Chateau Montrose 2005 é um dos vinhos raros que a Emirates armazena em sua adega. O rótulo faz parte da Emirates Vintage Collection, e é amadurecido por anos. A bebida é produzida com uvas Cabernet Sauvignon + Merlot + Cabernet Franc + Petit Verdot. Seu sabor de entrada é forte, e finaliza com um toque suave e aveludado.
É um punho de ferro em uma luva de veludo.
Oliver Dixon
A sugestão é despejar o vinho em uma jarra para respirar um pouco, e combinar com carnes ou queijo maturado não muito salgado.
Château Mouton Rothschild 2004 – Pauillac, França
Mais um vinho da Emirates Vintage Collection, este é um Cabernet Sauvignon procurado por colecionadores de todo o mundo. Os solos de cascalho da região de Pauillac conferem a este rótulo um longo sabor final.
Masculino e forte, uma brilhante harmonia de frutas e taninos.
Oliver Dixon
Don Melchor 2012 – Puente Alto, Chile
Produzido no pé da Cordilheira dos Andes, este Cabernet Sauvignon da vinha de família Concha y Toro é considerado um dos vinhos tintos mais emblemáticos do Chile.
A vinha está localizada a 650 metros de altitude, exigindo um processo de produção diferente daquele dos vinhos tintos, por exemplo, Bordeaux, onde as uvas são cultivadas entre 30 e 100 metros de altitude.
Oliver Dixon
Com sabor forte, o vinho combina bem com frango assado ou carnes.
Tignanello 2010 – Toscana, Itália
Diferente dos vinhos tradicionais, é o 1° vinho tinto da região de Chianti a ser misturado com diferentes variedades de uvas. A recomendação do especialista de vinhos da Emirates é esperar até que esta safra tenha pelo menos 8 anos, para revelar o seu potencial. Assim, é possível destacar os aromas de cereja e pedras moídas.
Os voos da Emirates seguem as recomendações de Oliver Dixon, e servem este vinho com frango, carnes ou massas.
Château Cos d’Estournel 2005 – Saint Estèphe, França
Este vinho é produzido nos solos argilosos e frios de Saint Estèphe, em Bordeaux, na França. A propriedade abriga um castelo datado de 1810, construído no estilo de um templo indiano por Louis Gaspard d’Estournel; grande apreciador da Índia.
A bebida é encorpada, e deve respirar por um tempo em uma jarra antes de ser consumida. Seus sabores remetem a de frutas de cassis, menta e alcaçuz.
Château Margaux 2004 – Margaux, França
É um dos vinhos mais famosos de Bordeaux, e um dos 4 a obter o status Premier Cru na classificação do Médoc, em 1855. Após enfrentar tempos de produção difícil na década de 70, a vinha foi comprada por uma família grega. Após isso, vieram diversas safras de sucesso.
Devido à topografia da vinha com depósitos de cascalho trazidos dos Pireneus pelo Rio Garonne, o solo é particularmente adequado ao Cabernet Sauvignon, mas o vinho é mais suave, mais sedoso e mais feminino do que os vinhos de Pauillac.
Oliver Dixon
Château La Mission Haut-Brion 2004 – Pessac-Léognan, França
Cercada por casas, a vinha La Mission, nos subúrbios de Bordeaux, tem cerca de 550 anos. Na região, o solo confere ao vinho notas defumadas, típicas da região de Pessac-Léognan. E a mistura das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carbernet Franc combina bem com carne, cordeiro ou frango assado.
Château Haut-Brion 2004 – Pessac-Léognan, França
Antes mesmo da Exposição Internacional de Paris em 1855, este Merlot obteve a classificação de Premier Cru. As vinhas do Château ficam até 27 metros acima da norma de Bordeaux, onde o solo é mais argiloso. O resultado é um sabor esfumaçado com notas de tabaco e da qualidade aveludada geral dos taninos.
Além disso, a vinha foi uma das primeiras propriedades vinícolas famosas da França a serem compradas por estrangeiros, após ser adquirida por Clarence Dillon, especialista financeiro de Nova York.
Cervaro della Sala 2015 – Úmbria, Itália
O Cervaro della Sala é um vinho branco comercializado desde 1987 pela conhecida família Antinori. A bebida combina as uvas Chardonnay à variedade local Grechetto, e é ideal para acompanhar carnes
Sabores de frutas como pêssego e nectarina, combinado ao carvalho de fundo.
Oliver Dixon
Casanova di Neri, ‘Tenuta Nuova’, Brunello di Montalcino 2011 – Toscana, Itália
80 quilometros ao sul de Florença está a propriedade Casanova di Neri, com seus 63 hectares de vinhas. Produzido em clima quente e seco, o Brunello di Montalcino costuma ser forte e encorpado. No entanto, o Tenuta Nuova é um pouco mais leve. No caso da safra de 2011, destacam-se os sabores de cereja e frutas escuras, e as notas de couro e especiarias de fundo.
É um vinho sensacional, e o sabor final permanece com você por um minuto e meio
Oliver Dixon
Produzido com um clone específico da uva Sangiovese, o Brunello é um dos vinhos tintos mais famosos da Itália. A dica é deixar envelhecer por 30 anos ou mais.