Viajantes terão de pagar ao governo uma diária de US$ 200 para visitar o país
O Reino do Butão está escondido entre as montanhas do Himalaia. Entretanto, o destino tem alta visibilidade entre os viajantes que buscam destinos sui generis, que estão muito além dos roteiros convencionais. Desde que abriu as suas fronteiras para os turistas em meados da década de 1970, o pequeno reino budista é considerado um dos destinos turísticos mais exclusivos do mundo.
Até o começo da pandemia quem sonhava em conhecer o Reino do Butão precisava pagar uma diária de US$ 250 que incluía acomodação, refeições e passeios. Para completar, os visitantes precisavam também pagar ao governo uma outra taxa. Batizada com o sugestivo nome de Taxa de Desenvolvimento Sustentável, seu propósito era justamente este. Afinal, para seguir as leis e a constituição do país, o Butão precisa ter 60% do seu território ocupado por florestas e continuar mantendo o excepcional status de País com Carbono Negativo. Em resumo, esta taxa governamental tinha como objetivo preservar a natureza local. Ainda assim, mesmo com um protocolo atípico para o Mundo do Turismo, todos os anos um pequeno número de visitantes – grande o suficiente para abastecer o turismo local – investia numa viagem de alto valor para ter o privilégio de conhecer o destino que se auto denomina O Último Shangri-La do Planeta.
O Reino do Butão reabrirá suas fronteiras em setembro, com uma nova política para os visitantes
Por causa da Pandemia de COVID-19, o Reino do Butão manteve suas fronteiras fechadas por quase 3 anos. A boa notícia é que as fronteiras voltam a abrir no próximo mês de setembro. O Reino do Butão voltará a dar as boas-vindas aos viajantes, mas de uma maneira ainda mais exclusiva.
Uma nova lei determina que a partir da reabertura das fronteiras, a taxa a ser paga ao governo será de US$ 200 por cada dia de permanência no país. Esta taxa não mais inclui as despesas comuns de viagem, como reserva de hotéis, passeios e alimentação.
A nova política tem chamado a atenção de destinos ultra concorridos como uma solução para evitar o turismo de massa. Afinal, já se sabe que um número muito grande de turistas não faz bem nem para a natureza nem para os moradores do destino.