Regras começam a ser escritas nos EUA, o maior mercado consumidor do segmento
Finalmente os cruzeiros marítimos e fluviais podem começar a planejar um levantar âncoras global. Já estão sendo escritas as novas regras para que os este segmento do turismo, certamente o mais afetado pelo Coronavírus, reiniciem os seus negócios. Como os Estados Unidos são o maior mercado consumidor de cruzeiros, é compreensível que as regras da retomada partissem do país. Com cerca de 70% da população adulta já parcial ou completamente imunizada contra a COVID-19, as agências oficiais de saúde dos Estados Unidos, já começaram a esboçar uma permissão para a reabertura do mercado. Essas regras servirão de modelo para uma reabertura global.
Desde que a Organização Mundial da Saúde decretou o estado de pandemia, em março de 2020, as empresas marítimas com navios de grande porte levaram suas embarcações para navegar no litoral de países que adotaram requisitos mais flexíveis para receber os turistas. Com a chegada do verão no hemisfério Norte, destinos localizados na região do mar Mediterrâneo, como Grécia, Turquia e Croácia – assim como ilhas do Caribe e Polinésia, estão permitindo a chegada de grandes embarcações, com viajantes internacionais a bordo. O requisito é que esses viajantes tenham sido testados e/ou já vacinados contra a COVID-19.
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos – CDC – anunciou um cronograma de reabertura gradual para a indústria de cruzeiros marítimos e fluviais no país. Tudo indica que os navios de grande porte retomem suas operações já a partir do mês de julho, nos portos da América do Norte. A condição básica para que isso aconteça é a empresa de navegação comprovar que pelo menos 95% dos passageiros a bordo, e 98% da sua tripulação tenham sido totalmente vacinados contra a COVID-19. Ainda assim, segundo o CDC, todos os passageiros e tripulantes precisarão apresentar um teste negativo para o Coronavírus, antes de embarcarem.
Cruzeiros marítimos e fluviais não têm regras definidas para o embarque de crianças
Talvez a grande mudança na retomada de operação dos cruzeiros seja o embarque de crianças. Com a maioria dos laboratórios ainda estudando a aprovação de vacinas para crianças e adolescentes o mais provável é que a viagem seja mais restritiva para esta faixa etária. Enquanto algumas empresas de navegação vão aceitar 5% de passageiros não vacinados, mas testados, outras já confirmaram que permitirão o embarque apenas de indivíduos completamente vacinados.