Há muita especulação sobre a criação de um documento universal de vacina contra a COVID-19
Em 2020, a indústria do turismo foi drasticamente afetada pela pandemia, num ano que terminou com um balanço global de 1 milhão e 500 mil pessoas mortas em decorrência da COVID-19. Com a realidade das vacinas, o desafio agora é criar uma logística que contemple o maior número de pessoas imunizadas no menor tempo possível. E é no meio deste cenário que a indústria do turismo tenta sobreviver.
Há muita especulação sobre como voltar a viajar de uma maneira mais segura. Enquanto isso já estamos assistindo algumas soluções ou, pelo menos, uma tentativa para retomar o turismo a partir da vacinação. A Qantas Airways já anunciou que pretende solicitar aos seus clientes uma prova de que eles tenham sido vacinados, se eles quiserem voar com a companhia aérea australiana.
Então, uma das especulações é a de que, assim como existe o certificado de vacina contra a febre amarela, é possível que seja criado um certificado internacional de vacina contra a COVID-19. Especialistas vão mais além e chamam a atenção para a necessidade de que esse certificado seja digital. Num mundo altamente tecnológico, o argumento desses especialistas é que as carteirinhas de vacinação, em papel, podem facilmente ser forjadas.
Algumas empresas de tecnologia já estão oferecendo aplicativos que se conectam diretamente a sites médicos, de clínicas ou hospitais, que se encarregarão de armazenar os dados das pessoas que tomaram a vacina. Por questões de privacidade, os aplicativos limitarão as informações daquele viajante que serão compartilhadas com os governos ou com as empresas de transporte terrestre, aéreo ou marítimo.
Nesse início de 2021, o que a Indústria do Turismo está pleiteando junto aos governos é a criação de um documento único e universal. O ideal é que haja um certificado internacional de vacinação regulamentado pela Organização Mundial da Saúde, exatamente como aconteceu com a Febre Amarela.