A operação está sendo chamada de A Missão do Século
A vacina da COVID-19 já está exigindo que transporte aéreo de carga comece a se preparar para executar o seu mais importante papel na história da aviação, numa operação que está sendo chamada de Missão do Século. É claro que estamos falando da distribuição da vacina.
Nesse momento as empresas aéreas de cargas já discutem seriamente o assunto. O que se sabe é que cada uma delas precisará contar com seus respectivos governos para o sucesso da missão. Para o sucesso da operação as companhias aéreas deverão ter ao seu com um sistema de segurança, combinado com um alinhamento de políticas internacionais. O objetivo é evitar qualquer contratempo potencialmente danoso que, por exemplo, atrase o transporte, comprometendo a refrigeração do ambiente, indispensável para manter a qualidade da vacina.
Vacina da COVID-19 está sendo considerada a mercadoria mais valiosa do século 21
E se esta é missão do século, certamente a vacina da COVID-19 é, até então, a mercadoria mais valiosa do século 21. Do momento em que elas começarem a ser manuseadas e transportadas, dos seus destinos de origem até a entrega final, será necessário um rigoroso controle de temperatura e a máxima pontualidade em todas as etapas para não invalidar a integridade da vacina. Isso em todas as etapas. Treinamento de equipes, monitoramento dos processos e, principalmente proteção contra roubos e adulteração do conteúdo estão na linha de frente das discussões logísticas e operacionais.
Aos seus respectivos governos, as companhias aéreas estão solicitando apoio e liberação dos espaços aéreos, horário irrestrito do funcionamento dos aeroportos e concessão de prioridades no embarque e desembarque das remessas de vacinas.
Mesmo sem previsão de quando isso irá acontecer, pensar que o planejamento do transporte das vacinas da COVID-19 é uma realidade, já faz um bem danado.