Airbus. Dentro do plano de integração e racionalização na estrutura do grupo, a divisão de aviões comerciais que é responsável por 70% do movimento no consórcio passa a ter o nome simples e direto a partir de hoje.
Muda também a sede do consórcio. Definitivamente, passa de Toulouse (França) para uma dupla localização, em Paris e Munich, juntamente com a transferência de 235 empregados mais a criação de 230 postos de trabalho..
Porém, dentro do plano de mudança, serão suprimidos 1.164 postos de trabalho em vários países – 640 na França, 429 na Alemanha e 54 no Reino Unido, 39 na Espanha. O grupo conta atualmente com 136 mil funcionários e as demissões serão de forma progressiva no decorrer deste ano.
A modificação busca simplificar a estrutura e o processo de integração iniciado há vários anos. Com a transformação digital que vem ocorrendo, a Airbus teve ganhos de 1.181 bilhões (em euros) durante os nove primeiros meses do ano passado, 5% menos em relação ao período do exercício interior. Diminuiram os pedidos, é certo.
Para alterar esta situação, será reduzida a cadeia de produção do A380, o maior avião comercial fabricado no mundo. Serão 12 unidades por ano a partir de 2018 para uma adaptação à demanda.
Na comparação de pedidos para a fabricação de aviões até o final de novembro, a Airbus, que trabalhou intensamente com o A350 -, tem 410 – excluídos 190 cancelamentos – enquanto a Boeing que teve 92 ordens canceladas, confirmou 466 contratos.
Ainda dentro das novas orientações do grupo, a Airbus pretende entrar também no mercado de ‘drones’ comerciais para a aviação, e deverá criar uma estrutura específica que terá o nome inicial de ‘DroneLab’, e ficará entre as divisões da Airbus Defence and Space e Airbus Helicopters.