Depois da confusão que a sua assinatura causou e das manifestações políticas em torno da sua postura, o presidente interino da Câmara dos Deputados recuou, e no final da noite desta segunda (9), revogou a decisão de anular o processo de impeachement da presidente Dilma Rousseff.
A mudança, sem maiores explicações, foi no mesmo tom da coletiva anterior na qual tentou justificar sua posição, sem as devidas respostas a possiveis questionamentos. A revogação terá publicação já na manhã desta terça (10)
Ser expulso do partido (PP) onde já perdeu a direção regional no Maranhão; ter a abertura de processo de cassação na própria Câmara onde não deverá durar muito como presidente interino. Estas seriam, no mínimo, as situações pelas quais passaria a viver o parlamentar maranhense que foi o principal nome da estratégia arquitetada por setores governistas, entre eles o desastrado procurador José Eduardo Cardozo, da AGU, e o governador do estado do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
A repercussão que ocorreu – no Brasil e no exterior – provocou sérios danos ao ambiente político e econômico do Pais, além de estimular o conflito social que vive um estado belicoso de tensão. Em sua decisão anterior, Maranhão tomava para si o poder de uma decisão que havia sido homologada por 71,5% da casa, no caso os 367 votos que aprovaram o inicio do processo de impeachement.