A empresa de bandeira mexicana está reconsiderando seriamente a constituição da operação conjunta com a Delta Airlines e nada tem a ver com a questão da eleição de Donald Trump e suas diferenças em relação à política dos Estados Unidos com o México. A situação pe outra, tem a ver com a condição com o Departamento de Transportes americano exigir que a Aeromexico se desfaça das 30 posições de slots que tem tanto na Cidade do México, sua hub principal, como no John Kennedy, aeroporto de Nova York.
A decisão tem que ser tomada nestes próximos dias para apresentar as soluções junto ao setor aéreo americano.
Caso aceite, a Aeromexico terá que se desfazer de duas das bases mais rentáveis, além de ceder espaço para o ingresso de outros competidores. Uma solução pode ser a cessão de outras rotas cmo aquelas entre a capital mexicana e localidades como Miami, Houston e Los Angeles.
A negociação entre a Delta e a companhia mexicana estabelece a aquisição de 49% das ações da linha aérea dirigida por Andres Conesa. O executivo também contesta outras decisões do departamento americano sobre a concentração do tráfego de passageiros em Nova York, pois pretende também que o aeroporto de Newark seja incluído já que não está sendo considerado como mercado de relevância.
Quanto à intenção de Donald Trump em renegociar o tratado de livre comércio, com implicações diretas no relacionamento do transporte aéreo entre os dois países vizinhos, Conesa diz esperar que ‘prevaleça a razão e possa sobressair-se a integração comercial’.