Certamente, na semana que vem, quando reunirá em torno da WTM Latin América, em São Paulo, os principais nomes entre autoridades do turismo, tanto no setor publico como privado, o corte orçamentário deflagrado pelo governo para as reinvindicações da pasta será um dos pontos mais comentados.
E vão sobrar comentários e chiadeiras. Juntamente com os ministérios do Meio Ambiente, Esportes e Agricultura, o Turismo forma na relação dos mais mais atingidos pelo corte de R$ 41,2 bilhões de despesas do Orçamento da União neste ano.
O bloqueio de despesas no Ministério do Turismo alcançou 67,96%, com um corte de R$ 321,6 milhões das despesas. A pasta é uma com maior número maior de emendas de parlamentares, geralmente destinadas a obras e reinvidicações dos seus condomínios eleitorais.
A expectativa do governo é de que o corte de R$ 41,2 bilhões possa ser parcialmente revertido à medida que fique mais claro a possibilidade de aumento da previsão de receitas.
No setor da promoção internacional, é preciso ver o quanto será que o corte vai prejudicar a implantação da ‘nova’ Embratur, cuja missão principal e específica seria uma intensidade na divulgação promocional do pais no exterior. Uma das principais verbas sairia exatamente de medida aprovada na área do Legislativo pela ação da Frente Parlamentar do Turismo.
Neste abril que hoje começa e que tem já em sua primeira semana a principal feira do primeiro semestre para o setor, além dos primeiros sinais positivos de reação por parte do mercado, a noticia da quebra dos valores pretendidos no orçamento certamente darão o que preocupar. Por enquanto, o Ministério tem a comemorar a possibilidade de ter ainda neste mês o anuncio de medidas complementares de apoio à atividade, como a liberação ampliada dos vistos para turistas estrangeiros – especialmente Japão e Estados Unidos.