Para consolidar ainda mais e de forma completa a condição de maior rede hoteleira do Brasil, a francesa Accor Hotels fechou a compra de 26 hotéis da Brazil Hospitality Group (BHG). A Accor passa a ter 278 hoteis no pais. Os empreendimentos adquiridos serão distribuídos entre as marcas Pullman, Mercure, Ibis, Styles, McGallery e Novotel.
A maioria está entre São Paulo e Rio e no total são 4.400 leitos. Todos passarão por obras de renovação e ampliação até o final de 2019.
“O Brasil de hoje é uma terra de grandes oportunidades. Esta transação é um novo marco na história da AccorHotels neste país, onde temos sido um líder firme por décadas. Trará novos hotéis de referência, bem como uma consistência ampla de marca em todos os segmentos”, foi o anuncio de Sebastien Bazin, presidente da AccorHotels, no comunicado ao mercado.
A AccorHotels está muito próxima de alcançar a meta de ter 500 hotéis na América do Sul até 2020. Com uma operação de 289 atualmente na região, dos quais mais de 79% estão no Brasil, outros 173 encontram-se obras e projetos de desenvolvimento, garantindo o cumprimento da meta em mais tres anos.
“ 2016 foi muito produtivo para a AccorHotels. Trouxemos marcas novas para a região, como Mama Shelter e MGallery, além do lançamento do FastBooking no Brasil. Assinamos 21 contratos, o que demostra a força das nossas marcas e a credibilidade da nossa operação aos investidores e parceiros”, assinala Patrick Mendes, CEO AccorHotels para a América do Sul.
Além da abertura de hotéis e resorts no segmento lazer, foram feitas aquisições e parcerias importantes como OnefineStay, Squarebreak, Oasis Collection, Banyan Tree e Travel Keys. A AccorHotels ampliou o investimento no segmento de lazer e a expectativa é que a empresa conquiste 20% do market share na América do Sul até 2020.
Terceira maior empresa hoteleira do Brasil, depois de alguns anos onde adquiriu vários hotéis em diferentes pontos do território nacional, a BHG pretende aplicar o dinheiro a ser recebido em seus 20 hotéis próprios, segundo informe de Alexandre Solleiro, CEO da BHG. Ele garante que o grupo mantém R$ 1,2 bilhão em ativos imobiliários.
Royal Tulip do Rio, um dos maiores da BHG
Com as bandeiras licenciadas Royal Tulip, Golden Tulip e Tulip Inn (da rede holandesa Tulip) e as marcas próprias Soft Inn, Solare e The Capital, mais os que foram negociados com a Accor, a BHG chegou quase aos 50 hotéis espalhados pelo Brasil.
A transação deverá ser concluída no quarto trimestre deste ano de 2017, sujeita à aprovação do CADE – autoridade brasileira de defesa da concorrência.