Em audiência realizada na sede do Ministério do Turismo, uma reunião com o propósito de incrementar o setor de eventos no Brasil. O ministro Marx Beltrão e presidentes de federações de Conventions & Visitors Bureaux, que promovem o turismo e a receptividade de várias cidades brasileiras, analisaram propostas existentes e outras que serão apresentadas
Os projetos apresentados por representantes do segmento incluem medidas como a criação de bolsas de negócios do ramo, que promoveriam oportunidades para os fornecedores da área. Os presentes sugeriram também o apoio de fundos constitucionais a empresas de pequeno porte, com vistas à modernização das plataformas de comercialização de produtos e serviços.
Marx Beltrão, a par do processo existente, lembrou que o MTur prepara a apresentação para o governo federal de um plano para alavancar o desenvolvimento do turismo e elogiou as sugestões. “Temos muito a avançar nesse ramo. Precisamos aproveitar o momento pós-Olimpíadas e em função do evento para mostrar que o turismo pode ser uma grande alavanca da economia e da geração de empregos”, em um discurso que é quase a mesma cantilena repetida pelos ocupantes da pasta. E não é de hoje.
Durante a WTM em Londres, o ministro brasileiro defendeu uma ofensiva conjunta de países da América Latina para captar eventos internacionais. A ideia é assumir parcerias e fomentar o desenvolvimento econômico por meio do setor de viagens.
O presidente do Brasil Convention & Visitors Bureaux, Márcio Santiago, anunciou o lançamento do Banco Brasileiro de Eventos, que ocorrerá no próximo dia 14 de dezembro, em Salvador (BA), e convidou o ministro para a cerimônia. Em sua opinião “o banco vai identificar eventos mundiais itinerantes que pretendemos captar para o Brasil. Isso vai impactar diretamente os negócios do turismo nacional”,.
Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento do Turismo, o MTur assinou contratos que somam R$ 461 milhões para a construção e reforma de 11 centros de eventos e convenções no país. O objetivo é descentralizar o mercado do segmento, ainda fortemente concentrado no eixo Rio-São Paulo.