O Ministério de Aviação Civil do Egito confirmou a localização de vítimas supostamente relacionados com os destroços do avião da Egyptair vitima do acidente que vitimou 66 pessoas no sinistro da queda no Mediterrâneo. Em comunicado, a Marinha egípcia disse ter localizado mais partes da aeronave, pertences pessoais e assentos entre o que já foi encontrado, enquanto as buscas ainda prosseguem pelo terceiro dia após a tragédia.
O voo MS804 saiu de Paris rumo à Cidade do Cairo e caiu no mar pouco após entrar no espaço aéreo egípcio. Os radares na rota sobre a Grécia registraram várias viradas repentinas realizadas pouco antes da precipitação a 15 mil pés, o que pode ter sido causado por alguma explosão a bordo.
Nenhum grupo terrorista assumiu até agora uma possível responsabilidade pelo acidente. O presidente egípcio, Abdelfatá al Sisi, manifestou suas condolências aos familiares das pessoas que viajavam no A320, o que significa o reconhecimento oficial de suas mortes por parte do governo. O corpo de uma das 66 vitimas foi localizado nas buscas.
Desde os ataques terroristas do ano passado em Paris, as autoridades francesas implementaram uma vigilância mais frequente, com mais policiais e equipamentos nos três aeroportos da cidade.
O aeroporto parisiense Charles de Gaulle, onde começou o voo da Egyptair e onde imediatamente tiveram inicio as investigações sobre segurança, teve sua ultima inspeção em abril deste ano, com normas aprovadas pela Comissão Européia.
A legislação existente e aplicada ainda com maior rigor desde os acontecimentos terroristas na capital francesa determina que, na segurança aérea, controles de segurança de passageiros e de cargas, tripulantes e o pessoal de trabalho nos aeroportos, tenham normas fisalizadas constantemente.