Com a expectativa de ser encaminhada até a próxima semana para discussão no Congresso, a Medida Provisória que o governo elabora com medidas para reforçar o setor turístico no Brasil poderá trazer um assunto que já teve muitas tentativas e nenhuma solução: a ampliação da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas do Pais.
A MP tem sido discutida por integrantes da Casa Civil, dos ministérios do Planejamento, Relações Exteriores e Turismo e a polêmica medida é um dos temas centrais.
A abertura do setor aéreo chegou a ser aprovada pelo Congresso em julho do ano passado durante as discussões da MP 714 que, entre outros pontos, tratava da questão, com aumento até 49%, mas foi subjugada por resistências.
Agora, sob um análise mais profunda e escorada na base da ampla vantagem governista no Congresso, com outro cenário econômico e maiores possibilidades para a indústria do Turismo, a nova medida poderá vingar
Outro aspecto analisado está sendo o autêntico ‘boom’ no surgimento de empresas low cost em países vizinhos da América do Sul, como Argentina, Peru, Chile e Colombia. É inevitável que uma nova regulamentação possa atrair e facilitar vindas de empresas e fundos que atuam nessa área.
Alguns até já manifestaram interesse aberto. .
A ampliação da participação estrangeira nas aéreas é uma das questões em pauta, outra será a a liberação, por dois anos, de vistos para turistas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão. Esta é praticamente certa que não sofrerá restrições.
A iniciativa projeta ampliar em até 25% ao ano o número de chegadas de turistas ao Brasil, e atrair R$ 1,4 bilhão para a economia nacional em dois anos.