Enquanto as desculpas deslavadas continuam, com o teor político mostrando unicamente o apego ao poder, a política do atual governo vai repassando números essencialmente negativos e que deverão transferir para uma possível nova administração federal, o triste panorama desta herança: o numero de desempregados vai crescendo e chegou em março a mais de 11 milhões.
O aumento no período de um ano foi acima de três milhões de pessoas que ficaram sem emprego, atestando a maior crise econômica e social de todos os tempos – enquanto o governo continua se justificando nas desculpas que somente os seus partidários acreditam. A mesma e repetida tese, por vezes chegando ao ridículo.
Outro exemplo desta triste situação está na queda de renda do trabalhador o que afeta o consumo em todos os segmentos. O setor de viagens – fundamental no turismo – deve fechar o trimestre com uma queda acima de 30% entre os vários segmentos.
No período de um ano, o setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliários, profissionais e administrativas demitiu 656 mil pessoas.
A indústria demitiu 1,52 milhão de pessoas no período de um ano até o primeiro trimestre de 2016, queda de 11,5% na comparação com os primeiros três meses de 2015. No início de 2015, a indústria tinha 13,242 milhões de trabalhadores no Brasil, segundo o IBGE. Hoje, são 11,722 milhões. Neste inicio de 2016, a indústria demitiu 645 mil pessoas, queda de 5,2% no contingente de empregados.
O medo do desemprego que aumenta aceleradamente – sem nenhuma providência efetiva do atual governo que só pensa em se manter – chega ao maior patamar de desconfiança do brasileiro.
Observe-se um novo rombo histórico nas contas do governo. No acumulado do primeiro trimestre o deficit primário do governo central alcançou R$ 18,2 bilhões, o maior desde 1997, início da série.
Mais uma prova de quanto o governo Dilma gastou dinheiro que não tinha, nem previsto no orçamento – sem contar as demais acusações do envolvimento político e corrupção.
Falta apenas uma semana – na próxima sexta, a Comissão do Senado deverá aprovar a suspensão da atual presidência implantando a fase de julgamento durante 180 dias. E o Brasil poderá enfim, começar um novo tempo com um minimo de esperança em mudanças e seriedade.