O último encontro de peças pequenas de destroços foram na África, no litoral de Moçambique. Depois de 3 anos, as autoridades da Malásia, Austrália e China anunciaram nesta terça-feira (17 de janeiro) a suspensão definitiva pela busca do avião de que desapareceu no Oceano Índico, com 239 pessoas a bordo, em 2014.
Cerca de 20 pedaços foram descobertos no litoral do oceano Índico, diante da costa da África e identificados como provavelmente pertencentes ao Boeing 777 da Malaysia.
Em dezembro, as autoridades australianas haviam considerado que os destroços do avião provavelmente não estavam na enorme zona de buscas, mais de 120.000 km2.
Uma operação milionária que recrutou altos investimentos, equipamentos e especialistas de vários países, e que vasculhou de forma infrutífera uma enorme extensão oceânica, sem pistas concretas. Um dos maiores mistérios da aviação que continua e assim vai permanecer.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março de 2014, cerca de 40 minutos depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim, sem nenhum sinal dos sistemas de comunicação.
“A busca submarina do MH370 foi suspensa”, foi o comunicado assinado pelo ministro do Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, e seus colegas australiano, Hon Darren Chester, e chinês, Li Xiaopeng.
“Aproveitamos esta oportunidade, mais uma vez, para honrar a memória daqueles que perderam suas vidas e reconhecer a enorme perda sentida por seus entes queridos. Continuamos esperançosos de que novas informações no futuro e o avião venha a ser localizado”, afirmaram.