Associação analisou ainda as mudanças pós-pandemia
O Relatório de Segurança 2022 da IATA, a Associação Internacional de Transporte Aéreo, acaba de ser divulgado. O documento compartilha informações amplas e detalhadas sobre o assunto. Elas incluem, por exemplo, um comparativo de crescimento no número de voos e também de acidentes em relação ao ano anterior. No quesito acidentes, o relatório descreve as causas e as consequências de cada um deles, separando-os por tipos = fatais e não fatais. Há ainda análises sobre como melhorar os itens de segurança e uma avaliação do que aconteceu nos continentes, países e respectivas companhias aéreas. E é claro que ele começa falando sobre a influência da COVID-19.
Relatório de Segurança 2022 da IATA abre destacando reflexos da COVID-19
Com a maioria dos países do mundo suspendendo as restrições de viagens, em 2022 o número de voos cresceu 25% em relação a 2021. Cerca de 32 milhões de voos foram operados em 2022, contra aproximadamente 24 milhões em 2021. Ainda assim, o ano que passou mostrou uma queda de 32% no número de voos, se comparamos com a quantidade de operações que aconteceram em 2019, antes da Pandemia.
Uma maior quantidade de aeronaves no céu resultou em mais acidentes. Em 2021 foram 10 e em 2022, 39, ou seja, 29 acidentes a mais no ano passado, em relação a 2021. Para a Indústria da Aviação Comercial isso significou um acidente para cada 826.088 voos. E o Relatório da IATA ainda traduziu esses números para o ponto de vista dos passageiros dando parâmetros para medirmos o risco de acidente ao fazermos uma viagem de avião.
Imaginemos, por exemplo, as chances de acidente de um viajante frequente que, digamos, viaja de avião todos os dias do ano. As estatísticas mostram que ele precisa continuar voando diariamente, por 2.263 anos, antes de sofrer um acidente.