
Plataforma Adam se destaca em localidades que carecem de voos comerciais regulares
Embora 3.500 dos 5.500 municípios brasileiros possuam aeroportos ou pistas de pouso, apenas 140 deles são regularmente atendidos pela aviação comercial. Em tempos de Covid-19, este número é ainda menor, e cai para 50 municípios. Nesse contexto, o aplicativo Adam reúne várias empresas de taxi aéreo, e as conecta a possíveis passageiros.
A iniciativa é apoiada por entidades como Associação Brasileira de Aviação Geral = ABAG + Confederação Nacional de Transporte = CNT + Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo = SNETA; e tem como objetivo aumentar a conectividade no país – principalmente em tempos de pandemia.
A plataforma tecnológica oferece competição e flexibilidade; para que as pessoas possam conhecer as possibilidades do transporte aéreo não regular e escolher a melhor alternativa.
Muitas vezes o preço não depende apenas do modelo da aeronave, mas da sua localização naquela data e até de oportunidades; como um voo de retorno em que voltaria vazio e pode oferecer ótimo custo.
Flávio Pires – CEO da ABAG
Proposta é facilitar o fretamento
O aplicativo, que pode ser baixado para iOS e Android, também é disponibilizado na versão Web, e permite agendar e acessar voos de transporte de passageiros, de carga e UTI aérea não regulares. Para isso, é necessário informar origem + destino + data + número de passageiros. Com essas informações, é disponibilizada uma lista com as possibilidades de aeronaves e custos – o que torna o fretamento mais prático.
Além disso, a plataforma também está suprindo a oferta reduzida de voos em tempos de Covid-19. Por meio dela, está sendo possibilitada a circulação de profissionais de saúde e pacientes; além do transporte de cargas como medicamentos e equipamentos médicos.
Depois que tudo isso passar, acreditamos que a retomada da oferta de voos será gradual. Podemos atuar como complementares ao transporte aéreo regular em muitas localidades.
Flávio Pires – CEO da ABAG
O aplicativo já conecta os consumidores a 8 empresas, que oferecem ao todo 50 aeronaves. No Brasil, são cerca de 120 empresas de táxi aéreo que podem fazer uso da plataforma. Para isso, as aeronaves devem ser homologadas pela ANAC com selo Voe Seguro.