Para a associação, decisão é tão importante quanto permissão de capital estrangeiro no setor da aviação civil
A IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo viu com bons olhos o veto a franquia de bagagem e a aprovação da Lei nº 13.842. A partir de agora estrangeiros poderão ter 100% do capital de companhias aéreas brasileiras. A decisão é positiva, segundo especialistas. Para eles, os clientes das companhias estão livres para decidir que serviços querem ou não contratar.
Ao mesmo tempo, o fim da franquia de bagagem alinha o país às políticas globais do setor.
As decisões positivas sobre capital estrangeiro e serviços opcionais tomadas pelo governo brasileiro apoiam o desenvolvimento contínuo do setor aéreo no país alinhando o Brasil aos padrões internacionais. É essencial continuar nessa direção para que o setor atinja todo o seu potencial e contribua para o desenvolvimento econômico do país.
Custos operacionais, fórmula de precificação do combustível, gerenciamento de capacidades e marco regulatório dos direitos dos passageiros são exemplos de áreas que também devem ser alinhadas aos padrões internacionais. Assim será possível criar o ambiente correto para que a aviação ultrapasse a atual contribuição de US$ 18,8 bilhões para o PIB brasileiro. O que se busca é a criação de um mercado onde os passageiros terão mais opções, melhores experiências e um nível competitivo de preços.
Peter Cerda = Vice Presidente da IATA para as Américas