Embarque na Cultura + Natureza + Aventuras que você só encontra no país
As Maravilhas Turísticas mundiais são muitas. Mas para o Turismo do século 21, tão importante quanto descobrir as belezas do mundo é apreciá-las de uma outra maneira. O momento atual pede, mais do que nunca, que o viajante faça viagens conscientes e escolha destinos que respeitem o meio ambiente e as comunidades locais. E como o próprio nome diz, viagem consciente é aquela que agrega valor, aprendizado e experiências autênticas, tanto para quem pratica quanto para quem oferece o serviço ao viajante: a comunidade de uma determinada cidade + região + país. Pensando nisso, o Panamá tem investido num tipo de viagem que, além de mostrar diferentes ângulos do país, promete ao turista uma vivência surpreendente, repleta de descobertas e aventuras.
Para ajudar você a criar um roteiro original pelo Panamá, a Travel3 listou 7 Maravilhas Turísticas do país que combinam com os novos conceitos do Século 21. Vamos a elas!

Uma das 7 Maravilhas Turísticas do Panamá é a Sustentabilidade
No Século 21, o principal pilar do turismo é a sustentabilidade. Seguindo esse conceito, o Panamá faz parte do grupo de países que, ao assinar uma declaração junto à Organização Mundial do Turismo – UNWTO -, se compromete a contribuir para o empoderamento das comunidades locais, investir em pesquisas científicas, regenerar os ecossistemas e as culturas regionais.

Aventure-se para conhecer um dos povos indígenas do Panamá
7 comunidades indígenas guardam as primeiras tradições culturais do Panamá. Hoje, os povos Buglé, Emberá, Guna, Naso, Ngäbe, Teribe e Wounaan vivem em territórios protegidos por lei. Cada uma dessas comunidades tem seu próprio governo, baseado em tradições ancestrais. A cultura de cada um desses povos é cuidadosamente preservada pela própria comunidade.
Danças + histórias + gastronomia + crenças + expressões artísticas fazem parte do legado dos 7 Povos Indígenas do Panamá. O povo Guna, por exemplo vive à beira mar. Os Ngäbe, vivem nas altas montanhas, enquanto o povo Emberá habita o coração da floresta tropical. Em comum as comunidades indígenas têm artesãos que produzem artefatos e esculturas em madeira, detalhadas miniaturas feitas com a semente das palmeiras, uma cestaria refinada, além de máscaras e acessórios feitos com fibra vegetal.
Fazer uma visita a um desses povos é uma autêntica experiência imersiva que une aprendizado + aventura + experiências culturais.

Suba o Rio Gatun para visitar o povo Emberá
Quem vai à Cidade do Panamá pode incluir no seu roteiro uma visita ao povo Emberá, que vive relativamente perto da capital panamenha. Para chegar até um dos seus povoados, o viajante vai navegar pela bacia hidrográfica do Canal do Panamá e subir o Rio Gatun. Ao desembarcar, o visitante será recebido calorosamente pelos moradores.
Os Emberá mostrarão um pouco da sua rotina de vida e por que, para eles, o respeito e consequentemente a preservação da natureza são tão importantes. A partir daí o turista deixa de ser um mero observador e vai participar de algumas atividades, compartilhando com os indígenas conhecimentos e aprendizado.
Dependendo do grau de interesse do visitante, a viagem poderá ser uma experiência que vai de riquíssima a transformadora.

No Arquipélago de San Blas está o povo Guna Yala
Visitar o Arquipélago de San Blas, cujas ilhas dão acesso a praias espetaculares é o sonho de muita gente. Mas San Blas é também o berço cultural do povo Guna. Aliás, para essa comunidade, as ilhas San Blas são conhecidas como Arquipélago Guna Yala.
Das cerca de 400 ilhas, quase 50 delas são povoadas pelos Guna, que vivem e praticam a sustentabilidade. Eles tiram seu sustento do mar e da costa litorânea. Vale saber que os Guna têm uma das maiores plantações de coco do mundo.
Essa veia empreendedora foi determinante para a independência econômica da comunidade. Sua especialidade de mercado é baseada na agricultura, na pesca e na confecção de roupas, em especial as chamadas Mola. Esse é um tipo de vestimenta usada para adornar as saias das mulheres. Ele é tecido por artesãos, de forma complexa e rica. Suas estampas coloridas sempre fazem referência ao temas culturais do povo Guna, como a natureza, o universo e o sagrado.
Verdadeiras obras de arte, as Mola ganharam o mundo e são comercializadas nas aldeias e mercados de San Blas.A aventura de visitar os Guna inclui uma viagem de aproximadamente 3 horas, saindo da Cidade do Panamá em um veículo 4×4 + um rápido trajeto de barco até uma das ilhas.

Experimente a gastronomia das comunidades afro-antilhanas
Já quem vai curtir uma temporada de sol e mar em Bocas del Toro poderá visitar uma das comunidades afro-antilhanas, conhecidas pela tradição gastronômica que mistura receitas de raízes caribenhas e africanas.
Visitar um povoado indígena é uma das maravilhas turísticas do Panamá para o século 21.

Chiquirí = Faça um tour de degustação nas fazendas de café do Panamá
Próximo à fronteira com a Costa Rica, o Aeroporto Internacional Enrique Malek, em David, capital da Província de Chiquirí é o portão de entrada para os viajantes que apreciam cafés de altíssima qualidade. Nessa região estão localizadas as mais famosas fazendas cafeeiras do país. Algumas delas são produtoras do exclusivo café Geisha.
Os grãos do Geisha, originário da Etiópia, foram levados para o Panamá e lá encontraram condições perfeitas para o cultivo. A região de Chiquirí tem solo vulcânico, ideal para o plantio do café. O Geisha está entre os mais valiosos cafés do mundo.
O tour cafeeiro tem aproximadamente meio-dia de duração. Da escolha do grão ao plantio, do cultivo à colheita, da secagem à torrefação, você vai saber tudo sobre o café e os vários meios de produção. E ao final você faz uma degustação e pode comprar o café que mais gostou. Algumas fazendas possuem sistema de hospedagem, para quem quiser ter uma experiência mais profunda no local.
Visitar fazendas cafeeiras faz parte das maravilhas turísticas do Panamá para o século 21.

Chegue ao topo do Vulcão Barú para ver do alto o Atlântico e o Pacífico
A maior montanha do Panamá é um vulcão. Batizado com o nome de Barú, seu topo está a quase 3.500 metros de altura. Além de ser o 12º mais alto pico da América Central, o vulcão Barú é uma atração única no mundo. O viajante que conquista o seu topo tem ainda o privilégio de, em um dia claro e sem névoas, poder observar lá do alto e ao mesmo tempo os oceanos Atlântico e Pacífico. Está aí outra das maravilhas turísticas panamenhas.
O Vulcão Barú está localizado nas Terras Altas do Chiriquí. A referência para os viajantes são as cidades de Boquete, Volcán e Cerro Punta, que estão no entorno do vulcão. Vale também saber que a última erupção vulcânica aconteceu no século 16.
O Barú tem 7 crateras e várias trilhas de caminhadas para todo tipo de viajante. Do curioso ao aventureiro, o visitante pode escolher se quer trechos de trajeto confortável e de curta duração ou hikings desafiadores, incluindo a subida ao topo do vulcão que dura aproximadamente 8 horas de ida e de volta.
Para quem está de férias também das atividades físicas é possível chegar ao topo do vulcão com um 4×4, numa viagem que dura 30 minutos. Outra opção é caminhar por uma trilha mais longa, mas muito mais fácil. Planeje seu roteiro de forma a chegar ao topo do Barú bem antes do anoitecer, para apreciar o pôr-do-sol. E se você quiser transformar esse momento em uma lembrança inesquecível, uma sugestão é acampar e passar a noite para ver também o nascer do sol.

Mergulhe no Parque Nacional Coiba
Se você gosta de pesca, mergulho, ou simplesmente quer descansar em um local cercado de natureza e autenticidade, o Parque Nacional de Coiba é uma opção. Localizada na costa do Pacífico, no Golfo de Chiquirí, o parque é uma reserva marinha tombada pela UNESCO como Patrimônio Mundial. Para entrar no parque e apreciar as maravilhas turísticas você vai precisar de uma licença oficial que pode ser obtida através do agente de viagem via operadores turísticos.
Coiba é conhecido como um polo de biodiversidade marinha e um dos mais procurados destinos de mergulho do planeta. Segundo os especialistas, Coiba está no mesmo corredor das Ilhas Galápagos. Ele oferece acesso ao recife Bahia Damas, considerado o maior da Costa Oeste Americana. Em cada estação, o mergulhador será surpreendido por diferentes espécies como arraias, baleias, tubarões-martelo e tubarões-baleia.

Para os não mergulhadores, é possível fazer safáris marinhos para observar cardumes de baleias, ou safáris em terra firme, para conhecer a fauna e a flora típica da Floresta Tropical que, nessa região, continua intocada. São centenas de espécies de aves e ainda macacos, iguanas e crocodilos.
O portão de entrada para o Parque Nacional Coiba é a cidade de Santa Catalina que, por sua vez, é um point dos praticantes do surfe e esportes afins.

Observe as Jubarte em Las Perlas
Foram as pérolas da região que atraíram os primeiros exploradores europeus. Eles foram seguidos e perseguidos pelos piratas que encontraram ali um refúgio seguro. Afinal, o Arquipélago de Las Perlas tem aproximadamente 200 ilhas.
Banhadas pelas águas transparentes do Oceano Pacífico, o destino está a poucos minutos de avião da Cidade do Panamá. O local é perfeito para quem quer relaxar cercado por um mar limpo, areias brancas, florestas praticamente intactas e muito sol.
Las Perlas oferece atividades diversas, todas elas ligadas ao mar = mergulho + snorkel + pesca e, em especial, a observação de baleias Jubarte. A temporada migratória das baleias acontece entre junho e outubro. Isso significa que são 5 meses de chance de ver as Jubarte viajando pelo oceano.
Quer experiência com tantas maravilhas turísticas quanto Las Perlas? Basta retornar ao Panamá.