Traduzindo para uma linguagem bem simples, esta necessidade teria a ver com a dopamina contida no DNA
Wanderlust. Este é o nome que os alemães deram para o desejo profundo, ou mais do que isso: uma necessidade de viajar constantemente.
A palavra, que já virou uma das mais usadas hastaghs nas mídias sociais, é usada para reafirmar esta paixão incontrolável que algumas pessoas têm pelo ato de viajar.
Pesquisadores agora tentam provar que esta necessidade vai muito além do simples desejo de botar o pé na estrada. Alguns cientistas acreditam que wanderlust tem uma relação intrínseca com a genética do viajante.
Traduzindo para uma linguagem bem simples, tem a ver com o índice de dopamina que está contido em um certo gene. O gene é um pedacinho do nosso DNA e a dopamina é um neurotransmissor que ativa circuitos de recompensa do cérebro. Por isso, tem relação com estados de prazer.
Quando esse certo gene tem um índice de dopamina maior do que o padrão, acaba fazendo com que o indivíduo portador seja inquieto e curioso.
Obviamente é muito amplo o espectro desta combinação de inquietude com curiosidade. Dependendo da variação, pode fazer, por exemplo, uma pessoa ser viciada em adrenalina, ou um indivíduo ser propenso a correr riscos mais elevados, vida afora. Dependendo da combinação, pode aumentar o desejo da pessoa sair em busca do novo, o que explica a necessidade de viver a vida viajando.
É como se o nosso cérebro enviasse sinais constantes pedindo: quero ver mais do mundo, quero conhecer uma nova cultura, quero visitar lugares diferentes!
Cerca de 20% da população mundial seria portadora de um índice de dopamina aumentado. Dentro do amplo espectro de variações, algumas pessoas teriam a quantidade de dopamina diretamente ligada à quantidade de carimbos que possuem no passaporte.
Então… Wanderlust para você também!