Desde o Império Romano a relação entre a bebida e a casca do sobreiro se tornou inseparável
Vinho e cortiça. Pensar em um é lembrar do outro, e vice-e-versa. Desde o Império Romano, a cortiça é utilizada para cobrir e conservar alimentos, em especial, o vinho. Há centenas de anos, a rolha de cortiça foi especialmente desenvolvida para selar as garrafas que começavam a ser utilizadas para acondicionar o vinho. O produto, natural, é feito a partir da casca do sobreiro, um tipo de carvalho abundante nos países ibéricos. Ainda hoje a rolha de cortiça é o principal artefato usado para selar as garrafas de vinho.
Vinho e Cortiça = Sinônimo de qualidade
A maioria esmagadora dos consumidores dos principais mercados associa a rolha de cortiça ao vinho de qualidade. Segundo a Tragon Corporation, empresa norte-americana de pesquisa de mercado, tal fato se dá com 93% dos consumidores americanos. Na França, de acordo com a Opinion Way, 84% consideram que rolha de 1º indicador na compra de um bom rótulo. Na Itália, uma pesquisa mostrou que 85% dos apreciadores creem na cortiça como melhor vedante. O mesmo se dá com a Espanha (92%) e a China (84%).
Cortiça garante o correto envelhecimento do vinho engarrafado
Os produtores da bebida acreditam que o vinho continua evoluindo depois de engarrafado, daí a necessidade de assegurar as condições apropriadas para um correto envelhecimento. E nesse processo a rolha tem um papel importantíssimo. Se a rolha for bem estudada e preparada, garantirá a vedação perfeita e a consequente evolução do vinho com a formação do tão apreciado bouquet.
Portugal é o líder mundial na produção da rolha de cortiça
O país é responsável por 65% da comercialização do produto em todo o mundo. Exportando para mais de 100 países, o valor da rolha de cortiça corresponde a 2% das transações comerciais internacionais portuguesas. Qualitativamente, também Portugal é o líder, sendo as rolhas portuguesas as preferidas das principais vinícolas do mundo.