Identificação biométrica é fichinha perto da tecnologia que promete decolar em breve
A aviação do futuro será uma experiência 100% conectada. Um bom exemplo são os novos modelos de aviões da Airbus. Eles começarão a voar a partir de 2021 e terão sensores por toda a cabine. Eles irão acompanhar o seu, o meu, o nosso movimento. Cada passo ou ação feita a bordo do avião terá a atenção dos tais sensores.
É estranho saber que estaremos sendo observados nesse grau de detalhamento, mas não é isso o que o futuro e o mundo dessa tal de Inteligência Artificial prometem o tempo todo?
Aviação do futuro terá experiência da cabine conectada
A chamada experiência da cabine conectada tem como objetivo oferecer uma melhor experiência de voo. Os sensores, que estarão nos assentos, nas paredes, na cozinha e até na trava da porta do banheiro saberão que tipo de filme você assiste, que tipo de comida ou bebidas você pede, onde está a sua mala de mão e quantas vezes você vai ao banheiro naquele voo.
Todos esses dados são entregues aos chefes de cabine do voo que visualizarão os detalhes nos tablets que já são um acessório inseparável da tripulação. Mas a inovação não para por aí. Os passageiros poderão baixar um aplicativo em seus smartphones e através deles reclinar a poltrona, acender a luz de leitura, mudar o programa ou o filme que está passando na telinha do seu assento e chamar o comissário de voo. Você poderá escrever: eu gostaria de tomar um café – e em minutos o café será levado até você.
Eu, certamente serei de pouca valia para esses sensores caçadores de informações. Assim que entro no voo, caio no sono antes mesmo da decolagem e geralmente acordo assustada quando o avião toca no solo, na aterrissagem. A senhora Inteligência Artificial saberá apenas que gosto muito de água com gás e por isso vou ao banheiro. Mas volto correndo para continuar a sonhar entre as nuvens.