Em Minas Gerais o circuito da bebida se tornou famoso por todo o país
A cachaça é sinônimo de Brasil. Branca ou amarela, purinha ou composta, doce ou amarga, leve ou forte, ela é um produto nacional por excelência e sabor. Mais do que isso, a pinga, caninha, aguardente, ou simplesmente cachaça, se tornou uma atração para os turistas apaixonados por seus aromas e sabores.
Hábito de milhões de brasileiros, mesmo que seja um golinho, ela é consumida por todas as esferas. E os estrangeiros estão cada vez mais apreciando a bebida, seja ela pura ou em sua versão mais tropical, a internacionalmente famosa caipirinha. Hoje é possível viajar pelos vários Circuitos da Cachaça, criados em vários estados do Brasil. Rótulos de referência se unem à gastronomia e se tornam produtos agregados da indústria do turismo.
O nascimento da cachaça
A cachaça nasceu junto com o Brasil e o seu berço está nos engenhos do século 16. Prima do rum, ela é um dos destilados feitos com cana de açúcar mais consumidos no mundo e pioneira na América Latina. Depois dela veio o próprio rum, o pisco e a tequila.
A bebida é responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos graças a produção que beira 1 bilhão de litros e cerca de 4.000 diferentes rótulos registrados no Ministério da Agricultura, ou seja, sem contar com a produção caseira e artesanal.
Ela já foi motivo de discórdia entre Brasil e Portugal, o que levou à Revolta da Cachaça, no século 17. O movimento abriu caminho para a legalização do destilado.
Ela alcançou o pináculo da fama em Minas Gerais, que distribui excelentes rótulos para todo o Brasil, de Norte a Sul. O Circuito da Cachaça mineira inclui as cidades de Salinas + Taiobeiras + Rubelita + Fruta de Leite + Indaiabira, responsáveis pela produção de cerca de 70 rótulos. Entre eles está o Havana, considerada uma das melhores cachaças do mundo e que tem sua produção feita totalmente de maneira artesanal.
Em quase todos os aeroportos internacionais brasileiros ela é uma das lembranças brasileiras mais levadas pelos turistas estrangeiros. Mais de 54 países importam a bebida e os principais apreciadores são a Alemanha, Estados Unidos, Uruguai e França.
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