Arquipélago oferece uma riqueza de atrações naturais + culturais + históricas + gastronômicas
Madeira, a ilha, foi literalmente um achado dos portugueses. No início do século 15, o período das Grandes Navegações corria de vento em popa quando a principal ilha de um arquipélago foi descoberta. Distante cerca de 1000 km a Sudoeste de Lisboa e a apenas 500 km do litoral de Marrocos, na África, aquele pedaço de terra impressionou os navegadores. Com 57 km de comprimento por 22 km de largura, a ilha, montanhosa, estava coberta por densa e viçosa vegetação. Bosques de mogno, arbustos de lírio do vale e uma floresta de louros faziam jus ao nome que a ilha recebeu: Madeira.
Hoje, a geografia desafiadora da ilha combinada com a preservação de trechos autóctones de florestas faz do Arquipélago da Madeira um parque de diversões para quem busca o contato com a natureza, a prática de esportes de aventura ou atividades mais ou menos radicais ao ar livre. Os destinos turísticos das principais ilhas oferecem hotéis de várias categorias, culinária rica e completa infraestrutura de conforto e apoio ao visitante. A Ilha da Madeira pode ser desfrutada em qualquer época do ano, através de atividades constantes ou sazonais. E há o mar, azul profundo e brilhante, a emoldurar todos os entornos, criando um litoral diverso, perfeito para o turista que quer fugir do lugar comum.

Clima fez Turismo de Saúde ser o primeiro a aportar na ilha
A localização geográfica fez o clima da Ilha da Madeira ser ameno a maior parte do ano. E, desde sempre, o ar de montanha é sinônimo de ar puro. Como resultado, a partir de meados dos anos 1800, a Ilha da Madeira passou a ser conhecida como um destino terapêutico. Hotéis aristocráticos e mansões foram construídos pela nobreza e pela alta burguesia europeia, os habitués do local.
Atualmente as temperaturas ainda amenas continuam sendo um dos atrativos do arquipélago. Por causa do clima, as ilhas Madeira estão prontas para receber os visitantes durante os 365 do ano. Vale saber que a alta temporada acontece nos meses de julho e agosto, por conta do verão, e em dezembro, devido às festas de final de ano. Esses são períodos em que o preço das passagens aéreas, dos hotéis e dos serviços turísticos ficam mais altos, consequência da demanda. De maio até setembro, o clima subtropical, com temperaturas agradáveis e o sol constante mantêm as condições ideais para o viajante que quer praia e/ou lazer ao ar livre.

Arquipélago da Madeira é pequeno em tamanho e monumental em atrações
Com cerca de 120.000 habitantes, Funchal é a capital e o portão de entrada do Arquipélago da Madeira. É possível chegar por via aérea e marítima. E, sim, o seu nome tem a ver com a erva, funcho, facilmente encontrada quando da fundação da cidade. A partir de Funchal o viajante pode seguir para conhecer as outras ilhas, mas principalmente os visitantes que chegam pela 1ª vez rodarão pela cidade para descobrir o que ela tem de melhor. Isso inclui dar um mergulho e fazer caminhadas pela região; visitar museus, igrejas e monumentos antigos; saborear pratos da gastronomia regional; curtir da vida noturna e fazer compras. Não por acaso Funchal é também a capital comercial, cultural e turística do arquipélago.
Porto Santo, a 2ª maior ilha e reserva da Biosfera desde outubro de 2020, é cinematográfica. Além do mar, ela tem uma faixa dourada de areia, com propriedades terapêuticas comprovadas, com cerca de 9 km contornando o litoral sul. Sua capital, Vila Baleira, é um convite para os turistas que buscam a tranquilidade das paragens bucólicas. Porto Santo foi o local que o navegador e explorador Cristóvão Colombo resolveu chamar de lar. A casa do descobridor das Américas se transformou em museu. Assim como Funchal, é possível alcançar Porto Santo por via marítima e aérea. Sua beleza autêntica é atração e pode ser contemplada com tempo por quem percorre a pé ou de bike as trilhas que cortam toda a ilha.

Navegue para conhecer as Desertas e Selvagens, reservas naturais da Madeira
Jacques Cousteau era um fã das Desertas e Selvagens. O oceanógrafo, ambientalista e documentarista francês disse que o trecho de oceano que circunda esse conjunto de ilhas era um dos mais límpidos que observou em suas viagens pelos 7 mares.
Desertas é o nome dado ao conjunto de 3 pequenas ilhas localizadas a Sudeste da ilha da Madeira = Ilhéu Chão + Deserta Grande + Bugio. De origem vulcânica, elas são conhecidas por ser um refúgio da fauna marinha, incluindo o Lobo-Marinho + espécies de aves marinhas + uma colônia de animais em “recuperação populacional”. As ilhas Desertas se tornaram Reserva Natural e Reserva Biogenética com o objetivo de proteger espécies endêmicas, como as Tarântulas das Desertas, assim como preservar a flora local. Fazer um tour de navegação para conhecer as ilhas é uma viagem inesquecível, mas exige tempo e preparo.
Um outro conjunto de ilhas – as Selvagens –, localizado cerca de 250 km ao sul da Ilha da Madeira, é também um santuário natural. Compondo o grupo das Selvagens estão as ilhas Selvagem Grande + Selvagem Pequena + Ilhéu de Fora. Há outros pequenos ilhéus como o Alto, o Comprido, o Redondo e os Ilhéus do Norte. Essa longa barreira de recifes protege o mar local, tornando um desafio qualquer tipo de ancoragem no local. As ilhas Selvagens foram uma das primeiras reservas naturais portuguesas e o acesso de visitantes é restrito.
A grande viagem, aqui, não é fincar os pés na areia, mas observar do alto mar a paisagem desse paraíso bem preservado.

Gastronomia + história fazem parte das atrações em terra firme
Quem visita a Ilha da Madeira precisa experimentar a gastronomia regional. Obviamente os peixes e frutos do mar estão entre as especialidades. Entre os pratos da cozinha local está o bife de atum servido com milho frito + o filé de peixe espada com banana e os espetinhos de carne de boi e porco que nas ilhas Madeira são chamados de espetadas. Lapas são moluscos servidos grelhados e temperados com sal, limão e manteiga. Outro prato típico é a sopa de tomate e cebola, acompanhada por um ovo escaldado na própria sopa. Pode-se tomá-la com um bolo do caco, como é chamado um pão típico das ilhas, servido quente e temperado com manteiga e alho. O bolo de mel e o pudim de maracujá fazem parte do menu de degustação dos turistas, assim como os vinhos Madeira.
As ilhas Madeira são um reduto de 600 anos de história cercado de mar por todos os lados, o que facilita a preservação da paisagem e do passado local. Edifícios monumentais, igrejas opulentas, capelas singelas e monumentos artísticos e históricos dão personalidade e peso ao traçado urbano original. O acervo arquitetônico é louvável e os museus celebram a história do arquipélago exibindo coleções riquíssimas e variadas. Imperdível é visitar o Museu de Arte Contemporânea que, além do acervo próprio, exibe exposições itinerantes + peças teatrais + concertos musicais.

Bordados + festas típicas celebram a vida no arquipélago
Você só pode deixar a Ilha da Madeira depois de adquirir uma peça feita pelas bordadeiras locais. O Bordado Madeira é um dos mais famosos do mundo e as peças produzidas não apenas belíssimas como exclusivas. Os pontos e os bordados são aplicados em tecidos como o linho, no algodão, a seda pura ou o organdi e cada peça vem com um certificado de autenticidade e um selo de garantia. Já deu para perceber que o Bordado Madeira é uma obra de arte.

Se você está sonhando com uma viagem pelo arquipélago da Madeira, confira o calendário para ter uma experiência ainda mais autêntica e tente conciliar sua viagem com uma das festas tradições que acontecem ao longo do ano. Durante o verão acontece a Festa do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira. Em maio é a vez da tão famosa Festa da Flor e do Encontro Regional de Bandas de Música que acontece há quase 30 anos. Em junho é a vez do Festival do Atlântico, onde ocorre o concurso Internacional de Fogos de Artifício, e do Mercado Quinhentista, com performances teatrais tomando conta das ruas, lembrando a época do descobrimento das ilhas. Também em junho é realizado o Festival Gastronômico The Art of Flavours. Em julho, a Festa da Lapa, traz receitas variadas de mexilhões e moluscos. E olha que nem chegamos a destacar as festas religiosas. Mas esse é um assunto para uma próxima viagem às Ilhas Madeira.
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