Fintech chegou ao país em 2016 e já tem o mercado brasileiro entre os Top 5 prioritários
A TransferWise recebeu do Banco Central do Brasil o aval para prosseguir com os planos de criar uma corretora de câmbio no país. A fintech que chegou ao país em 2016 se tornou uma referência quando o assunto é envio de dinheiro entre países. O motivo está na rapidez, transparência e um custo bem mais barato do que o das tradicionais instituições financeiras. Segundo dados da própria empresa de tecnologia financeira, os clientes brasileiros já movimentaram mais de R$ 26 bilhões, seja através de envio ou recebimento de dinheiro de ou para outros países.
TransferWise recebeu permissão para ampliar opções de serviços e espera reduzir custos
Com a aprovação do Banco Central, a fintech espera reduzir mais os custos das suas operações. Espera também ampliar o leque de serviços para o mercado brasileiro.
O Brasil se tornou um dos cinco mercados prioritários da TransferWise com um crescimento majoritariamente orgânico, que foi 57% maior do que a média que vimos nos países em que atuamos. Há demanda crescente no mercado, que sofria com opções caras e ineficientes para enviar dinheiro para o exterior.
Diana Ávila – Líder da TransferWise na América Latina
Desde que observou o potencial do mercado brasileiro, a empresa iniciou, há pouco mais de 2 anos, o processo oficial para criar uma corretora de câmbio no Brasil.
Muito se fala sobre a dificuldade de entrar no setor financeiro no Brasil. Entretanto, desde o 1º contato fomos muito bem-recebidos pelo Banco Central. E somos gratos pela oportunidade de expandir a nossa operação no país.
Atualmente, enviar dinheiro com a TransferWise no Brasil já é 3 vezes mais barato do que com instituições financeiras tradicionais. Com a licença de corretora de câmbio, esperamos reduzir ainda mais nossas taxas. Poderemos otimizar custos e oferecer uma experiência ainda melhor para os nossos clientes.
Diana Ávila
Objetivo é fazer custo médio das transferências ficar cerca de 50% mais barato
Segundo a assessoria da TransferWise, a média do custo de envio de dinheiro através da fintech é 1,5% por transferência. Sem usar bancos parceiros em suas operações, a empresa quer aproximar o valor no Brasil à sua média global. Este índice global atualmente é de 0,74%. Com o aval do Banco Central do Brasil, a empresa foca agora na integração de seus sistemas. Isso irá permitir que suas transações cambiais sejam reportadas diretamente para o Banco Central. A partir daí a meta será a ampliação do seu portfólio de serviços. Entre as opções estudadas está, por exemplo, a permissão de envio de dinheiro de pessoas físicas para empresas.
Iniciamos esse processo no fim do ano passado, permitindo que as pessoas transfiram dinheiro para instituições de ensino. Sem a necessidade de integrar nossos sistemas ao de parceiros, conseguiremos expandir o uso da nossa plataforma para mais fins com maior velocidade.
Diana Ávila