
Mais do que as companhias aéreas, esse foi o segmento mais afetado da Indústria do Turismo
Qual será o futuro dos cruzeiros marítimos quando as restrições para viajar forem suspensas? Uma pesquisa de mercado feita para determinar o comportamento dos viajantes mundo afora, espelha o temor dos viajantes. Ao serem questionados sobre a probabilidade de embarcar em um cruzeiro marítimo quando as restrições para viajar fossem suspensas, 60,6% dos quase 2.000 entrevistados responderam que nunca mais farão uma viagem de navio, enquanto 26,3% disseram que só embarcarão quando uma vacina contra o Coronavírus tiver sido descoberta.
Pesquisa dá pistas sobre o futuro dos cruzeiros marítimos

É fato que os navios de cruzeiro viraram sinônimo de incubadoras de vírus e as respostas mostram uma mudança radical no comportamento dos viajantes, já que curtir um descanso a bordo de um navio era uma das mais sonhadas viagens. Assim como na aviação comercial, a expectativa é que algumas companhias marítimas não consigam sobreviver.
Entretanto, no início de junho, a Carnival, uma das maiores companhias marítimas do mundo anunciou que pretende voltar a navegar com 8 navios, a partir de 1º de agosto. E bastou o anúncio ser feito para as reservas da companhia aumentarem 200% em relação ao mesmo período de 2019. É importante ressaltar a Carnival lançou esses cruzeiros com um preço realmente baixo, cerca de 28 dólares por noite. Esses preços acabaram atraindo um público mais jovem, que não está preocupado com o Coronavírus. Como tudo relacionado ao COVID-19, o futuro dos cruzeiros marítimos ainda é incerto.