O Projeto Visão da companhia etíope, prevê US$ 10 bilhões de receita e 22 milhões de passageiros transportados
Um evento para a imprensa especializada, em São Paulo, marcou o aniversário de 5 anos da Ethiopian Airlines no Brasil.
Girum Abebe, gerente regional para a América Latina da Ethiopian veio ao Brasil especialmente para a data. Ao lado de Marcelo Kaiser, da Aviareps, representante da companhia no Brasil, e de Raphael de Lucca, gerente de vendas, foi o anfitrião do café da manhã.
Voando pela linha do tempo
Raphael de Lucca deu início ao evento apresentando um histórico da empresa, que subiu aos céus em 1946, numa rota para o Cairo, operada por um DC 47. Do 1º voo aos dias de hoje, a Ethiopian mostrou que tem fôlego e a determinação dos famosos atletas etíopes para vencer adversidades e conquistar uma colocação entre as melhores aéreas do planeta.
De Lucca fez questão de destacar os momentos que marcaram a trajetória da empresa, como a 1ª ligação leste – oeste do continente africano, na década de 1960 + o 1º serviço a jato da África, em 1962 + o 1º voo para a China, em 1973 + o 1º voo para os Estados Unidos (Nova York e Chicago), em 1998.
Ao entrar para a Star Alliance, em 2011, a Ethiopian criou um outro marco histórico, assim como a operação com o Dreamliner, que aconteceu em 2012. A companhia africana foi a 2º no mundo a voar com o equipamento e a 1ª a aterrissar, com ele, no Brasil.
A chegada da Ethiopian ao Brasil
Em 1º de julho de 2013 a Ethiopian deu início aos seus voos para o continente Sul Americano, ao criar a rota para o Brasil. Nessa época a empresa já seguia uma visão motivadora, que a levaria a conquistar, em 2016, a liderança do continente e, em 2017, ser promovida a companhia 4 estrelas, pelo Skytrax. Ainda assim estabelecer a rota brasileira exigiu desafios, que incluíram desde questões de logística, como a escala em Lomé, e a própria crise brasileira, a partir de 2014. Ao se olhar com perspectiva, porém, os números não podiam ser melhores: os 5 anos de operação brasileira renderam um crescimento de 300%.
Hoje a Ethiopian trabalha com frequência diária ligando Addis Abeba a São Paulo. O foco dos brasileiros é para destinos da Ásia e Oriente Médio, além do cone Sul africano e, Buenos Aires, é claro. Os clientes voam a bordo do confortável Boeing 777, que substituiu o Dreamliner para suprir o maior número de passageiros. Os voos diários beneficiam especialmente o seguimento corporativo, que, assim, consegue combinar conexões para outros países.
Apoiando os passageiros que embarcam de outros aeroportos, estão os codeshares da Avianca + Azul + GOL.
Os números da companhia em 2016/2017
8,8 milhões = de passageiros
338,846 = de toneladas transportadas
US$ 2,71 bilhões = de receita
101 aeronaves = em serviço
60 aeronaves = encomendados
5 anos = idade média da frota
100 = destinos internacionais
20 = destinos domésticos
44 = destinos cargueiros
16.000 = funcionários
Os números projetados para 2025
US$ 10 bilhões = de receita
120 = voos internacionais
26 = voos domésticos
140 = aeronaves
22 milhões = de passageiros
820.000 = toneladas transportadas