E a Associação Brasileira das Empresas Aéreas discute tema com governo brasileiro
Biocombustível é a palavra de ordem da aviação civil para combater a Crise Climática. E a Indústria do Transporte Aéreo já tem uma meta. Ela foi firmada no ano passado, durante o Fórum Global de Aviação Sustentável, realizado em Genebra, na Suíça. O objetivo para 2050 é reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa, se comparado ao que foi emitido em 2005. Mesmo sabendo que a aviação comercial não faz parte do Acordo de Paris, muitos governos estão trabalhando para que, em 2050, as emissões de CO2 feitas pelos aviões sejam zeradas. É uma meta ambiciosa? Não quando se olha a velocidade com a qual a tecnologia vem transformando o mundo. Não quando se observa como a mudança do clima tem afetado drasticamente a vida em todo o mundo.
Desenvolver uma tecnologia para a criação de um biocombustível brasileiro é o que a ABEAR – a Associação Brasileira das Empresas Aéreas –, tem discutido com órgãos governamentais do Brasil.
Mas há uma dúvida que paira no ar e precisa ser levada em conta. O setor de pesquisa científica e tecnológico, no Brasil, é desvalorizado. Depreciado de tal maneira que muitos dos nossos grandes pesquisadores e cientistas são forçados a sair do país para trabalharem em seus projetos.
Atualmente, novas e mais eficientes aeronaves, já poluem menos os ares. Mas as empresas aéreas entendem que zerar a emissão de CO2 só acontecerá quando forem inventados os aviões elétricos ou a hidrogênio. Até lá, o biocombustível faz parte de um projeto de transição imprescindível.