As geleiras estão derretendo, as florestas pegando fogo, os recifes de coral adoecendo; o que fazer?
O século 21, melhor dizendo, o ser humano, tem sido implacável com o mundo do turismo. No final da 1ª década do século surge um vírus que faz o mundo das viagens parar e quase entrar em colapso. Na sequência e ainda tentando sobreviver, a indústria do turismo se depara com os já reais e palpáveis efeitos da Urgência Climática e com uma questão moral.
As geleiras estão derretendo, as florestas pegando fogo, os recifes de corais adoecendo, abelhas e outros animais desaparecendo. O que fazer? Pegar o 1º voo para conhecer estes destinos antes que eles acabem? Ou deixar de viajar e diminuir a nossa pegada de carbono para tentar salvar o planeta?
Viajar para realizar o sonho de fazer aquele roteiro tão sonhado e lançar pelos ares toneladas de CO2? Ficar em casa e deixar de ver o mundo para salvá-lo?
Muito pior do que um simples vírus, os efeitos da mudança do clima são inimagináveis em uma escala de destruição. No meio deste dilema, os viajantes mais conscientes tentam encontrar uma maneira de não perder o planeta, nem a experiência enriquecedora de conhecer outros costumes e culturas.
O que fazer? Existe aqui um caminho do meio?
O ideal preservacionista diz que a melhor viagem para combater a Urgência Climática é aquela de curta distância, para destinos próximos às nossas casas. Melhor ainda se a viagem for feita a bordo de um transporte elétrico. Na falta dele, um carro é melhor do que um avião ou um navio. Neste momento, justamente por causa do vírus, este é também o tipo mais saudável de viagem que podemos experimentar. Mas o que se espera é que em algum momento o ser humano vença o Coronavírus. E aí? Como voltar a viajar e, ao mesmo tempo, proteger o nosso planeta?