‘É uma questão de oportunidade comercial’, reiteraram os diretores da Air Europa na justifica da manutenção do vôo de Madri para a capital venezuelana. Questionados sobre o porquê da continuidade como uma das poucas empresas aéreas internacionais a continuar voando, a justificativa foi de que a companhia do grupo Globalia conseguiu direcionar um formato de compensação para a venda de bilhetes, e continua negociando com o governo local a questão da dívida acumulada.
‘Há também uma consideração para o fato de sermos a única ligação que está ocorrendo do pais com a Europa e isto vem indicando um excepcional aproveitamento na taxa de ocupação dos nossos voos’, afirmou Lisandro Menu, diretor de Desenvolvimento Internacional do grupo espanhol.
A Aerolineas Argentinas, com quem recentemente a Air Europa renovou seu compartilhamento de vôos cancelou novamente o seu vôo semanal desde Buenos Aires (o próximo seria sábado, dia 12), em conseqüência da violenta crise política do pais e suspendeu a venda de passagens, enquanto segue avaliando as condições de segurança do destino.
Quem também assegura que continuará voando para a Venezuela é a Copa Airlines, apesar das questões conhecidas. A empresa destacou que está voando normalmente para Caracas, com operação diária e monitoramento permanente. São três vôos diários entre o Panamá e Caracas, uma para Valencia e outra para Maracaibo.
Entre as companhias que não estão operando vôos para a Venezuela estão a Avianca, Latam, Lufthansa, Air France e Aeromexico, entre outras.