Charlie Cracknell, diretor sênior de eventos da Reed Exhibitions; Luciane Leite, gerente da WTM LA, e Lawrence Reinisch, diretor da World Travel Market Latin America (Fotos: Claudia Tonaco)
Com agradecimentos a todo o trade e esperando um balanço final positivo, Charlie Cracknell, Luciane Leite e Lawrence Reinisch conversaram e responderam as perguntas dos jornalistas.
Na coletiva de encerramento da 5a edição da WTM LA, a reportagem TRAVEL3 destacou:
O objetivo da WTM = Nas palavras de Charlie Cracknell, diretor sênior da Reed Exhibitions, “a WTM refletiu a demanda do mercado”. O executivo concluiu dizendo que foi uma “grande e vibrante experiência, trabalhar na organização da edição 2017.
São Paulo continuará sendo a cidade sede = A maior metrópole brasileira ainda é a que oferece as melhores conexões aéreas e capacidade hoteleira para receber os participantes da WTM LA. Ainda assim, segundo Lawrence Reinisch, a conectividade e o networking, marca registrada da feira, são exercitados nos vários roadshows que a WTM realiza pela região, visitando países e sensibilizando-os a participar do evento na capital paulista.
O sucesso do evento = O diretor da WTM explicou como é medido o sucesso da feira: “A satisfação do evento é sentida nas conversas com os nossos expositores e tivemos até agora visões extremamente positivas da edição 2017.”
O valor da marca WTM = Luciane Leite, em sua estreia como gerente da feira latinoamericana definiu o que é fazer parte do time WTM: “É maravilhoso fazer parte de uma equipe que produz uma feira bonita, com expositores de peso e visitantes qualificados.”
A WTM atingiu a maturidade = Com os primeiros resultados (do 1o e 2o dia) mostrando um aumento de 20% no número de visitantes, “raro crescimento, conquistado apenas em uma única edição anterior”, como avaliou Lawrence Reinisch e atestou Maria Clélia Silva, gerente do Expo Center Norte, foi dela a interpretação do feito: “a WTM atingiu a maturidade, mostrando que consegue agregar os bons profissionais do turismo”.
O maior êxito da feira em 2017 = Segundo Lawrence Reinisch, as ferramentas tecnológicas foram o diferencial deste ano: “O aplicativo My WTM, que permitiu o agendamento de reuniões teve grande êxito, assim como nossos experience lounges, com cafés temáticos. O Speed Networking cresceu e tão importante quanto foram as Caravanas Braztoa, que impulsionaram os negócios”.
WTM + Abav = “O mal entendido ficou para trás. O relacionamento entre as feiras concorrentes do trade é cada vez maior e melhor”, disse o diretor da WTM.
2017 foi o ano dos operadores latinoamericanos = Assim como em 2016 a ênfase da WTM foi a de trazer os operadores chineses.
Destinos que foram destaque na WTM 2017 = Bolívia + Nicarágua + Palestina + El Salvador + o retorno da Grécia + Itália + Turquia.
O que pode melhorar em 2018
A reportagem TRAVEL3 buscou a opinião de jornalistas, expositores e visitantes e listou os pontos fracos crônicos da WTM:
Wi-Fi – Não é exclusividade da WTM LA mas uma terrível deficiência de todas as feiras de turismo no Brasil (com exceção da edição 2016 da Aviesp). Um evento do porte de uma WTM, gerido pela Reed Exhibitions merece wi-fi de alta velocidade em todas as dependências do Expo Center Norte.
Som alto + Música + Batuque – É neste quesito que a WTM se iguala ao que há de pior universo de eventos do trade turístico. Felizmente não se viu muita distribuição de brindes e estandes servindo bebidas.
Confira os personagens que marcaram o último dia da edição 2017 da World Travel Market Latin America:
Charlie Cracknell, Lawrence Reinisch e Luciane Leite, durante a coletiva de encerramento do evento
Giovanni Grant, Raquel Carey e Alexandre Biscalchim, do Turismo das Bahamas
Jerusa Hara, da Abav, e Rodrigo Brozeghini, da PromoVisão
Leandro Agostini e José Cordeiro, da Go Together
Sergio Paraíso, gerente de marketing e vendas da Pontes Hotéis
Gustavo Teixeira, da SkyTeam; Ney Neves, da AMResorts; Keila Caldas, da Orinter Tour & Travel, e Terci Rodrigues, da SkyTeam, com agentes de viagem parceiras