Outro acidente aéreo de proporções, com consequências fúnebres e perda total foi o de hoje, com um ATR-42 da Pakistan International Airlines, a principal empresa aérea do Paquistão. A aeronave caiu nas proximidades de Havelian, com 47 pessoas a bordo, sendo 37 passageiros.
Já foram recuperados 21 corpos. A Autoridade de Aviação Civil do Paquistão confirmou que não há sobreviventes do acidente. O voo PK-661 era com destino à capital, Islamabad, e a aeronave perdeu contato com os radares logo após decolar de Chitral, região norte do pais.
“Os destroços estão dispersos”, revelou uma fonte oficial, indicando ter sido informado por testemunhas de que o avião, que se despenhou em uma zona montanhosa, estava em chamas antes de cair no solo.
A Pakistan International Airlines tem sido acusada de seguidas falhas de segurança e, desde 2007, está proibida de voar na União Europeia. O maior acidente da companhia aconteceu em 2006 e teve como resultado 44 vítimas mortais.
O último grande acidente aéreo no Paquistão ocorreu em 2015, quando um helicóptero militar se despenhou num vale isolado no norte do país, causando oito mortos, incluindo três embaixadores e duas embaixatrizes.
O pior acidente registou-se em 2010: um Airbus 321 da companhia privada Airblue, que ligava Carachi a Islamabad, caiu pouco antes de aterrar na capital, matando as 152 pessoas a bordo.