Os fundadores da Ryanair, tendo à frente Declan Ryan, sócio-gerente da empresa e filho do fundador do grupo irlandês, devem desembarcar novamente em Buenos Aires para reunir-se com potenciais interessados e autoridades do governo Macri.
Corre neste assunto a possibilidade de desembarque no mercado argentino, assunto que começou no final de abril, confirmado pelo ministro dos Transportes, Guillermo Dietrich. Na vez anterior das reuniões, o herdeiro principal da Ryanair não esteve presente. Quem esteve foi Joe Mahon, diretor geral da Viva Latinoamerica, a representante do grupo para a América do Sul.
Caso venha a se confirmar a instalação de uma empresa modelar como a inusitada low cost, a Argentina seria o primeiro pais na América do Sul a contar com uma atuação diferenciada no mercado, com liberação das tarifas aéreas de modo rotativo.
A idéia foi apresentada por Mahon, CEO da Viva Latinoamérica e ex-executivo da Copa Airlines que expressa a intenção de desenvolvimento do modelo Ryanair na região, com grandes investimentos iniciais na Argentina, depois no Peru, e com operações também na Colombia e no México
Em princípio, o governo argentino não concorda com o modelo proposto pela Ryanair. A posição é considerada polêmica pois Dietrich parece converter-se no aliado mais forte dentro do gabinete para Isela Constantini, que pretende levar adiante o projeto de melhorar a situação da Aerolineas Argentinas, a empresa de bandeira. A idéia é que a Aerolineas não precise realizar dispensas em massa e mantenha suas principais rotas internacionais, além do domínio do mercado nacional juntamente com a Austral.
Com 343 aviões, a Ryanair, do grupo Irelandia Aviation, tem a maior frota no mercado europeu das empresas low-cost
Outras possibilidades também estao sendo avaliadas em estudos para a chegada em larga escala de empresas aéreas consideradas de baixo custo. junto ao mercado latino-americano, considerada uma região com boas possibilidades para o avanço deste segmento. Neste caso, relacionam-se:
A Allegiant Air, dos Estados Unidos, especializada em viagens de turismo, com 69 aviões e transportando atualmente 7 milhões de passageiros, além da Tiger Airways, companhia de baixo custo da Ásia e Australia, sediada em Cingapura, com 43 aviões, da Viva Aerobus do México (fundada há dez anos) com 19 aeronaves e 4 milhões de passageiros e a Viva Colombia, a mais recente, que começou a voar em 2012 operando 9 aviões.