A tomada da aguardada decisão que contraria a maioria aconteceu mesmo nesta sexta (15), com Trump mostrando impedimentos para reverter parcialmente algumas das politicas de Obama em relação a Cuba
O que Obama e Raul Castro fixaram como o mais importante ato entre EUA e Cuba, Trump já conseguiu destruir
Viajar para Cuba será bem mais difícil para os cidadãos norte-americanos. O turismo para a ilha segue proibido e as restrições de viagem deverão ser mais fortemente aplicadas. Embora não corte completamente os laços trabalhados, Trump procurou parar o fluxo de dinheiro americano para os serviços militares, de segurança e de inteligência de Cuba.
Manifestações contrárias foram inúmeras. A Câmara de Comércio dos EUA através do seu vice-presidente executivo e diretor dos assuntos internacionais, Myron Brilliant emitiu declaração afirmando que “o engajamento do setor privado dos EUA pode ser uma força positiva para o tipo de mudança que todos desejamos ver em Cuba. Infelizmente, os anúncios de hoje realmente limitam a possibilidade de mudanças positivas na ilha e arriscam-se a obter oportunidades de crescimento para outros países. Continuaremos empenhados em trabalhar com todas as partes relevantes para remover as políticas antiquadas que impedem o bom relacionamento entre norteamericanos e cubanos “.
Com a utilização das categorias aprovadas anteriormente, operadores turísticos poderão continuar a levar os americanos a visitar Cuba em pequenos grupos e de forma legal até que venha uma nova posição governamental.
Inumeros operadores manifestaram seu descrédito em relação à politica hoje anunciada. Alguns seguirão em suas ofertas oferecendo passeios para grupos reduzidos, em roteiros imersivos de oito dias, ou finais de semana em Havana de cinco dias.
Sob o plano de Trump, as companhias aéreas e as linhas de cruzeiros ainda terão permissão para voar e navegar para Cuba.
A Carnival foi uma das primeiras a se manifestar. “Vamos rever a extensão das regras de viagem, mas nossos clientes já viajaram sob as 12 formas aprovadas para Cuba desde que realizamos nosso primeiro cruzeiro histórico há mais de um ano”. A operadora marítima pretende continuar com os planos para suas subsidiárias.
A política proposta pela Trump poderá sufocar o desenvolvimento hoteleiro na ilha e proibir os americanos de ficar em hotéis com vínculos com o governo cubano.