Preparativos em curso, em dia de calor bem tipico – o dia mais quente do ano, com sensação térmica de 47,7 graus – o Rio de Janeiro já está vivendo o clima do Réveillon, sua segunda festa mais famosa no calendário anual.
Mesmo com os sintomas da crise econômica e social, hora de festa é de agregar expectativas e esperanças, dai o otimismo anunciado hoje na previsão de dois milhões de pessoas circulando pelas praias cariocas na noite da passagem do ano, a maioria por Copacabana.
Para a prefeitura, com a presença de turistas na cidade – cerca de 865 mil -, a economia do Rio deverá receber a injeção de R$ 679 milhões. Hoje foi anunciado o esquema geral da logística que passa a ser seguido para a realização dos festejos.
A tradicional queima de fogos terá tempo menor de duração neste ano. Serão 12 minutos, com o corte de 3 em relação aos eventos passados. Serão em cores e formas de fácil identificação para o público, como palmeiras, corações, margaridas e carinhas felizes. Sincronizado com a trilha sonora, o espetáculo de fogos terá início pontualmente no primeiro segundo de 2017.
“O Réveillon de Copacabana é a maior festa a céu aberto do mundo. É também um dos eventos mais emocionantes e democráticos. E, com certeza será, mais uma vez, inesquecível” – afirmou o secretário especial de Turismo da cidade, Antonio Pedro Figueira de Mello.
As festas em Copacabana, na Barra da Tijuca, Parque Madureira, Flamengo, Ilha do Governador, Piscinão de Ramos, Penha, Paquetá, Sepetiba e Pedra de Guaratiba prometem som de muita música.
Quem for para a noite em Copacabana (inicio às 18 hs), terá o cantor Alex Cohen, seguido pelo DJ MAM, que ganhou o prêmio Noite Rio de melhor DJ de MPB/Regional em 2012 e 2014, e também é o autor de Redentor, música tema da comemoração dos 80 anos do Cristo.
Depois vem o cantor Leo Jaime, que comemora 32 anos de carreira e no show principal da noite a celebração dos 20 anos do “O Grande Encontro’ entre Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. Entre as surpresas, uma música especialmente preparada para o Réveillon carioca : “Chega de Saudade”, marco zero da Bossa Nova, de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes.
Pra fechar a noite e encerrar com chave de ouro o ano do Centenário do Samba, uma dose dupla de carnaval. As escolas de samba Unidos da Tijuca e Mangueira – campeã do Carnaval deste ano – vão colocar pra sambar até o dia clarear.
Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seção RJ (ABIH/RJ), a ocupação hoteleira em Copacabana e do Leme está em torno de 75,4%. Ipanema e Leblon registram 68%, porém os números ainda devem crescer com as procuras de última hora. Na Barra da Tijuca, a ocupação dos hotéis cinco estrelas já supera 80% e a média do bairro, que está em torno de 60%, também deverá subir às vésperas da virada.






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