O secretário de Segurança Interna, John Kelly, afirmou taxativamente que “talvez” considere expandir a proibição de aparelhos eletrônicos maiores do que um celular na bagagem de mão em todos os vôos internacionais que entram ou saem dos Estados Unidos.
A declaração durante entrevista no programa Fox News Sunday, está causando enorme repercussão, especialmente nos meios relacionados ao setor aéreo e comercialização de operadores e agências do turismo.
Na entrevista, Kelly foi convidado pelo apresentador Chris Wallace, a responder sobre se planejava proibir “laptops da cabine em todos os vôos internacionais dentro e fora dos Estados Unidos”, e ele respondeu taxativamente: “Eu posso”.
Na justificativa, o secretário aludiu que os terroristas estão “obcecados” com a idéia de “derrubar um avião em vôo, especialmente de alguma companhia dos EUA, principalmente se ele estiver cheio de cidadãos americanos”.
Desde março, o Departamento de Segurança Interna (DHS) decretou uma restrição de laptops e outros aparelhos eletrônicos de grande porte em voos provenientes de nove aeroportos do Oriente Médio, uma decisão que afetou cerca de 10 transportadoras do Oriente Médio e cerca de 50 vôos por dia.
Pelo menos uma transportadora, a Emirates, afirmou que a proibição foi – pelo menos parcialmente – a responsável por uma queda significativa no desempenho do transporte aéreo para os EUA . A companhia aérea cortou recentemente pelo menos 20% de seus voos para os EUA, em razão das medidas de segurança adotadas pelo governo de Washington.
Em abril, começaram a circular rumores de que o DHS estava considerando aumentar ainda mais sua restrição em grandes eletrônicos para incluir vôos de entrada para os Estados Unidos a partir de alguns aeroportos europeus.
No início deste mês, o DHS deu credibilidade a esses rumores.embora ainda sem uma posição final. Apenas considerou, no entanto, que o assunto estava em análise”. Em comunicado afirmou que o “DHS continua a avaliar o ambiente de ameaça e fará alterações quando necessário para manter a segurança dos viajantes aéreos”.
A IATA – International Air Transport Transport – divulgou uma declaração afirmando que isto poderia custar à indústria da aviação internacional, mais de US $ 1 bilhão.
A Sociedade Americana de Agentes de Viagens (ASTA) divulgou sua declaração, pedindo isenções da proibição para os passageiros inscritos em programas de viajantes confiáveis, os da Global Entry e programas equivalentes.
O que não se constatou diretamente com a promessa do secretário de governo sobre a afirmativa final em sua entrevista. “Vamos aumentar a barreira para, em geral, a segurança da aviação, ser muito maior do que é agora. “