Precedidos por fortes ventos que provocaram quedas de árvores e a suspensão da energia elétrica para mais de 1 milhão de pessoas em 24 municipios da região, Miami segue na expectativa da chegada do olho do Irma que depois da passagem por Cuba (onde provocou ondas de 6 a 9 metros de altura) avançou pela manhã de domingo nos Keys, com chuvas intensas.
As primeiras vitimas três já foram confirmadas na região Sul do estado que continua ressaltando a necessidade de busca de abrigos e atitudes preventivas. O programa de evacuação continua sendo determinado pelas autoridades.
O prefeito de Miami, Carlos Jimenez definiu que a fuga está sendo sem precedentes, com mais de 600 mil pessoas deixando a cidade. Entre outros danos provocados, 66% dos postos da região estão sem gasolina.
As imagens que são transmitidas mostram a fúria do fenômeno que tem a intensidade das chuvas, ventos e rastros destrutivos. Mas, na progressão de seu avanço, o Irma vai subindo e localidades como Orlando ainda não registram efeitos danosos. A ordem de recolher somente será dada no inicio da noite, salvo alguma anormalidade.
O governo federal vem mantendo rastreamento completo com as autoridades dos estados de Carolina, Alabama, Tennessee e Georgia que também correm o risco de serem atingidos depois da Flórida.
O governador deste estado, Rick Scott afirmou na manhã de hoje que 'a ira do Irma é sem precedentes'. Quase toda a Flórida está sob o aviso de furacão que afeta pelo menos 36 milhões de pessoas, acumulando preocupações com os vendavais que fazem as árvores se dobrarem, chuvas torrenciais e uma violência que irrompe por toda a costa oeste da região.
Este é o primeiro ano no qual os EUA registram dois desastres seguidos de furacões da Categoria 4, casos do Harvey que na furia pelo Texas deixou mais de 70 vitimas e agora com o Irma que assusta ainda mais na Florida. Ainda tem a possibilidade de que outros dois o José no Caribe e o Katia no golfo do México possam dar uma sequência na série que já traz incalculáveis prejuizos ao setor turistico.
Os parques da Disney fechados por dois dias, boa parte dos voos para e de Miami cancelados , os custos de um enorme processo de evacuação como medida de segurança, 390 abrigos montados somente na operação da Flórida, tudo isto trará implicações próximas de um alcance ainda inimaginável.





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