O que é o que é: às vezes faz muito frio, outras vezes um calor terrível. Algumas vezes tem muita gente conversando ao seu redor, em outras, alguma criança, ou várias, começam a chorar. Você quer quer esticar suas pernas mas não consegue, muito menos dormir. A comida, é um desastre e, para levantar você, ou os seus colegas de lado, precisam fazer uma ginástica daquelas.
Quem conseguiu se imaginar dentro de um avião acertou.
Num mundo onde cada vez mais o passageiro é um incômodo que precisa virar lucro, num momento em que se pensa até em viagens onde as pessoas voem de pé, para otimizar o espaço e o preço das tarifas, eu recebi um questionário da IATA – a Associação Internacional de Transportes Aéreos – para responder. O objetivo da associação é melhorar a experiência dos passageiros das companhias aéreas. E aí eu fiquei pensando o que me deixaria feliz ao voar, além do que o fato da viagem em si, de chegar a um outro local, o que já é uma alegria para mim.
Um dos itens do questionário falava sobre a possibilidade de usar uma etiqueta eletrônica de bagagem que, tudo indica, se tornará em breve uma realidade. Ter a possibilidade de acompanhar o percurso da sua bagagem é algo incrível, algo que faríamos, é claro, se a bagagem fosse extraviada. Aí está um problema que terminaria, pelo menos em grande parte, com o uso da etiqueta eletrônica.
Uma pergunta que me lembro agora era: “qual dos itens abaixo, oferecidos pelas companhias aéreas você estaria disposto a pagar para adquirir?”. Um desses itens era Wi-Fi a bordo. Não me lembro dos outros, mas acabei marcando a fatídica “nenhuma das opções acima”. Para mim, um dos prazeres de voar, tem a ver com ficar algumas horas desconectada, o que significa fugir do Wi-Fi.
Mas eu abriria a carteira facilmente se houvesse uma cafeteria a bordo. Uma cafeteria de verdade, com barista e tudo.
E você? O que te faria feliz dentro de um avião?




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