Neste 2 de março, o Dia Nacional do Turismo deveria ter uma comemoração à altura, já que a indústria é responsável pela geração de riquezas, empregos e pela movimentação do mercado e das pessoas.
Diante do potencial que temos e reconhecemos, em razão da diversidade cultural e, principalmente, das belezas naturais do imenso território, o Brasil ainda não é aquilo que todos nós, profissionais do setor, gostaríamos. Lembram da história do Gigante Adormecido? Em nenhuma atividade ela se aplica tão bem como na nossa indústria turística.
O Brasil ocupa apenas 1% do fluxo mundial, ainda dependemos muito de ações, promoções e incentivos que tornem significativo o número de turistas visitantes. Nem mesmo os grandes eventos realizados nos últimos anos = Copa do Mundo + Jogos Olímpicos + Paraolimpíada – conseguiram modificar o cenário global embora no turismo interno exista um fluxo acima dos 25 a 30 milhões, dependendo da situação econômica vigente.
Continuamos, sim, como um bom, por vezes até excelente país emissor, tal o aumento do número de brasileiros que fizeram turismo no exterior a partir do início dos anos 1990, com oscilações dependentes da variação do dólar. Os países que mais se beneficiam são os Estados Unidos, Portugal, Japão, Alemanha, Canadá e Reino Unido, sem esquecer, é lógico, a Argentina e os vizinhos da América do Sul.
Hoje, portanto, é dia de refletir e ir além. O turismo tem um altíssimo potencial econômico, social, cultural e ambiental, itens extremamente ligados ao turismo, um grande gerador de receitas. No mundo inteiro assim é compreendido e apontado como uma tendência econômica decisiva e continua.
Definido como o deslocamento de pessoas para locais além daqueles do seu cotidiano imediato por um período superior ao de 24 horas e inferior ao de 180 dias, e faz com que destinos, regiões e países promovam medidas para detalhar maior atratividade e estabelecer mudanças em prol da sociedade.
A indústria do turismo – a que mais continua em crescimento no mundo– é responsável também por garantir o funcionamento de outros setores da economia, sistemas de transporte, comércio, serviços e comunicação. Atividade histórica tão moderna como contemporânea, um desenvolvimento da integração mundial em consonância com os avanços.