Inaugurado hà pouco mais de um ano, o Museu de Congonhas comemorou, dia 12 de julho, a marca histórica de 100 mil visitantes. Construído para mostrar as múltiplas dimensões do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, sítio histórico que, desde 1985, possui o título de “Patrimônio Mundial”, o museu é fruto da parceria entre a Prefeitura de Congonhas (MG), a UNESCO e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A instituição abriga importantes acervos que tratam das manifestações da fé no passado e no presente, como a coleção Márcia de Moura Castro formada por ex-votos e santos de devoção; a coleção de livros do Fábio França, que é referência no Brasil sobre o barroco, a arte e a fé; as réplicas e cópias de segurança dos profetas de Aleijadinho, além de promover um programa intenso de exposições temporárias.
Além do reconhecimento local e nacional, o Museu de Congonhas já contabiliza, em pouco tempo, repercussão internacional. Ano passado a instituição teve seu projeto reconhecido como uma das boas práticas internacionais de preservação da memória pelo “International Award UCLG -Mexico City – Culture 21″.
Reconhecimento recente veio dos Estados Unidos, quando o Museu esteve entre os poucos equipamentos culturais brasileiros convidados a participar do Intercâmbio Internacional com aquele país objetivando trocas de experiências entre os dois países.
Para o turismo regional, no âmbito de Minas, a inauguração do Museu representou uma iniciativa importante, como comprova o depoimento de comerciantes como Clemente Junqueira. “O Museu foi um ganho para a cidade. Tenho meu comércio aqui no Santuário. Cada vez que vou ao local me impressiono e descubro coisas novas. Para a cidade e para o turismo foi um ganho excelente e 100 mil visitantes é um número realmente expressivo.”





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