É mais uma empresa que sai da Venezuela. A Aeroméxico anunciou esta decisão hoje, e vai suspender seus voos para Caracas, de modo indefinido, depois de quatro anos de operações.
A crise econômica vivida no pais, com recessão e inflação de três dígitos, levando à uma situação insustentável no contexto econômico, provocaram a tomada de posição que segue o mesmo caminho de outras empresas, como a Lufthansa e o grupo Latam.
A Aeroméxico tem US$ 3.8 milhões de dólares bloqueados em 16 meses, por conta da taxação cambial feita pelo governo Maduro. Andrés Conesa, diretor geral da Aeroméxico e presidente do conselho da empresa, afirmou não ter mais o que discutir nesta questão.
Uma das poucas empresas que ainda estão operando na Venezuela é a Avianca. Gérman Efromovich confirma que vem mantendo mas com redução ao mínimo. ‘Estamos aguentando o quanto podemos, porém se não houver um acerto, também chegará o momento de se ir’.
A Avianca já reduziu em 66% suas frequências. Outras empresas internacionais que ainda mantém operações, como a Air Europa e a Ibéria, não podem determinar a qualquer momento uma suspensão seguindo a série de companhias. A própria IATA reiterou um ultimatum à Venezuela para solucionar a questão da conversão de divisas para o repatriamento de capitais.
Segundo a Associação de Empresas Aéreas, as pendências do governo socialista venezuelano com 24 empresas aéreas chega a mais de US$ 3,7 bilhões