Hà algumas semanas noticiamos que Ignacio Cueto anunciava sua saída da direção geral da LAN para colocar-se como diretor do grupo enquanto o irmão Ignacio assumiria agora em maio a presidência da Latam Airlines, posto que não mais será de Mauricio Rolim Amaro, ex-controlador da Tam.
A evolução destas alterações chega agora à informação de que o gruo aéreo estaria em busca de um CEO. Depois de quase 30 anos, os irmãos Cueto – Ignácio e Enrique – estariam deixando a administração direta, completando uma etapa histórica com uma administração fora do circulo familiar.
As mudanças não param e alguns dos diletos e mais chegados amigos estão tomando outros direcionamentos. Os mais recentes seriam o vice-presidente dos países de língua espanhola, Enrique Elsaca e o gerente do setor de cargas, Cristian Ureta. Ambos devem deixar o grupo agora em maio. Em agosto sairá o gerente geral da LAN, Armando Valdivieso.
Os novos nomes de comando estão chegando, como foi com Ramiro Alfonsin, que assumiu a diretoria de finanças. Hérnan Pásman será o novo vice-presidente de operações enquanto Claudia Sender muda para a vice-presidência de Clientes, acumulando a presidência da Latam no Brasil.
A reorganização para ter uma administração mais simples e eficiente diante do atual cenário macroeconômico, complexo e competitivo, é uma das maiores responsabilidade no processo de fixação do principal grupo aerocomercial da América Latina.
Entre os tópicos, uma definição que vem sendo adiada desde 2015 para a escolha da hub no Nordeste brasileiro, na primeira central de conexões de voos. Um investimento de US$ 1 a US$ 1,5 bilhão que já esteve muito próximo de ser definido para Fortaleza, no Ceará, embora Natal e Recife ainda postulem com expectativas depois dos sucessivos adiamentos e disputas políticas.
Outra questão será o mais extenso voo da LATAM programado para inicio no dia 5 de outubro deste ano, a ligação entre Santiago e Melbourne, a capital cultural da Austrália e um dos principais centros financeiros do continente asiático. Serão 11 mil km, três vezes por semana, completando a ligação que o grupo tem com aquela região do mundo onde já opera até Sidney, via Auckland, na Nova Zelândia.