A polêmica proibição que os Estados Unidos e o Reino Unido impuseram às companhias aéreas de alguns países do Oriente Médio e da África continua.
Só para lembrar, há cerca de 10 dias, o departamento de segurança norte-americano baixou uma norma proibindo que passageiros embarcassem com eletrônicos maiores que um smartphone, em companhias aéreas de países como Turquia, Marrocos, Egito, Jordânia, Emirados Árabes e Arábia Saudita, em companhias aéreas que tivessem voos diretos para os Estados Unidos.
A solução para estes passageiros é despachar estes eletrônicos nas malas, o que é um grande risco.
Pois o presidente da Associação Internacional do Transporte Aéreo – a IATA – Alexandre de Juniac, veio a público criticar não apenas a proibição, mas a maneira como ela foi feita.
Os pontos ressaltados pelo presidente da IATA foram a lista dos países ser diferente para os Estados Unidos e Reino Unido, a proibição feita em cima da hora e sem maiores explicações; a falta de consistência da proibição e a não efetividade da ação, afinal, os grandes aparelhos eletrônicos continuariam a bordo, só que dentro das malas.
Mesmo a curto prazo é difícil entender a eficácia desta ação, disse Juniac, que concluiu:
“As distorções comerciais que esta medida cria são severas, por isso pedimos aos governos que trabalhem com a indústria da aviação para encontrar uma maneira de manter os voos seguros, sem separar os passageiros de seus eletrônicos pessoais”.