O Fraport AG que administra, entre outros, o aeroporto internacional de Frankfurt, um dos maiores da Europa, conseguiu um duplo objetivo no leilão realizado hoje, ficando com o Pinto Martins de Porto Alegre e o Salgado Filho de Porto Alegre.
O aeroporto de Salvador foi o de maior valor no leilão e ficou com a francesa Vinci, enquanto o de Florianópolis coube à suíça Zurich AG, que já detém participação no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte.
Assim, os três grupos estrangeiros que entraram na disputa sem sócios brasileiros, ganharam as concessões terão compromissos de R$ 3,72 bilhões junto ao governo brasileiro, com um ágio de 23% acima dos valores mínimos e terão o pagamento de 25% quando da assinatura dos contratos.
Cada um dos aeroportos foi disputado por dois concorrentes, com exceção de Salvador, arrematado pela Vinci com oferta única. Apesar da participação de 3 concorrentes, o leilão foi marcado por disputa acirrada para Porto Alegre e Florianópolis, com uma série de lances
O governo brasileiro comemorou o resultado, especialmente pelo fato dos vencedores serem empresas qualificadas e reconhecidas internacionalmente. O valor arrecadado pelo leilão será destinado ao Fundo Nacional de Aviação Civil, com investimentos para o desenvolvimento do setor da aviação civil em todo o pais.
O investimento mínimo projetado para os quatro aeroportos juntos é de R$ 6,61 bilhões durante o prazo de concessão, que será de 30 anos para Salvador, Fortaleza e Florianópolis, enquanto o de Porto Alegre, tem prazo de 25 anos
Entre os principais investimentos estão previstos a ampliação dos terminais de passageiros, dos pátios de aeronaves e das pistas de pouso e decolagem, o aumento do número de pontes de embarque, ampliação dos estacionamentos
O objetivo do governo com as concessões e privatizações é ampliar os investimentos numa tentativa de reaquecer a economia, estimular a criação de empregos e melhorar a infraestrutura do país.
.Atualmente, seis aeroportos já funcionam sob gestão privada. Os terminais de Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão, Confins e São Gonçalo do Amarante, responderam por 46,7% dos embarques e desembarques em voos domésticos e internacionais em 2016. O do Rio de Janeiro é aquele que menos corresponde, pois apresenta uma dívida elevada e não teve uma série de exigências cumpridas.
Os próximos na série de concessões deverão ser os aeroportos de Curitiba, e os de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que formam a Ponte-Aérea.




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